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Microsoft aposta mais alto nos chips em busca da liderança em IA

As empresas de tecnologia estão interessadas em levar características interessantes da inteligência artificial aos telefones e óculos de realidade aumentada — recurso que mostra aos mecânicos como consertar um motor, por exemplo, ou conta aos turistas em

As empresas de tecnologia estão interessadas em levar características interessantes da inteligência artificial aos telefones e óculos de realidade aumentada — recurso que mostra aos mecânicos como consertar um motor, por exemplo, ou conta aos turistas em seu próprio idioma o que eles estão vendo e ouvindo.

Mas existe um grande desafio: gerenciar a vasta quantidade de dados que torna essas proezas possíveis sem deixar os aparelhos muito lentos ou consumir a bateria em minutos e estragar a experiência do usuário.

A Microsoft afirma ter a resposta com um design de chip para seus óculos HoloLens — um processador extra de inteligência artificial (IA) que analisa o que o usuário vê e ouve diretamente no dispositivo em vez de desperdiçar preciosos microssegundos reenviando os dados para a nuvem.

O novo processador, uma versão da Unidade de Processamento Holográfico já existente da empresa, será revelado nesta segunda-feira em evento em Honolulu, no Havaí. O chip está em desenvolvimento e será incluído na próxima versão do HoloLens; a empresa não informou uma data.

Esta é uma das poucas vezes em que a Microsoft está executando todas as funções (exceto a de fabricação) no desenvolvimento de um novo processador. A empresa afirma que este é o primeiro chip do tipo projetado para um dispositivo móvel.

A internalização do processo de fabricação de chips está cada vez mais em voga porque as empresas estão concluindo que os processadores padronizados não são capazes de liberar o máximo potencial da IA.

A Apple está testando protótipos do iPhone com um chip projetado para processar IA, disse em maio uma pessoa com conhecimento do trabalho.

O Google está na segunda versão de seus próprios chips de IA. Para convencer as pessoas a comprarem a próxima geração de aparelhos — telefones, headsets de realidade virtual e até carros –, a experiência terá que ser rápida como um relâmpago e harmônica.

“O consumidor vai esperar que não haja quase nenhum atraso e que o aparelho faça o processamento em tempo real”, disse Jim McGregor, analista da Tirias Research.

“Em um carro autônomo não podemos perder tempo recorrendo à nuvem para tomar decisões para evitar uma batida, para evitar um atropelamento. A quantidade de dados que sai dos veículos autônomos é tão grande que não se pode enviar tudo para a nuvem.” Em 2025, afirma, todos os aparelhos com os quais as pessoas vão interagir terão IA embutida.

A Microsoft trabalha em seus próprios chips há alguns anos. A empresa criou um processador de rastreamento de movimento para o sistema de videogames do Xbox Kinect.

Mais recentemente, para fazer frente à Google e à Amazon.com no setor de serviços em nuvem, a empresa usou chips customizáveis, conhecidos como arranjos de portas programáveis em campo (FPGA, na sigla em inglês), para utilizar sua capacidade de IA em desafios do mundo real.

A Microsoft compra os chips da Altera, uma subsidiária da Intel, e os adapta aos seus próprios propósitos usando o software, uma capacidade única desse tipo de chip.

Em uma mostra de força, no ano passado, a Microsoft usou milhares desses chips de uma vez para traduzir todo o conteúdo da Wikipedia em inglês para o espanhol — 3 bilhões de palavras distribuídas em cinco milhões de artigos — em menos de um décimo de segundo.

Na sequência, a Microsoft permitirá que seus clientes de nuvem utilizem esses chips para acelerar suas próprias tarefas de IA — um serviço que a empresa disponibilizará em algum momento no ano que vem.

Os clientes poderiam utilizá-lo para fazer coisas como reconhecer imagens de grandes conjuntos de dados ou usar algoritmos de aprendizado de máquinas para prever padrões de compras dos clientes.

“Estamos levando isso muito a sério”, disse Doug Burger, um engenheiro destacado da Microsoft Research, que trabalha na estratégia de desenvolvimento de chips da empresa para a nuvem. “Nossa aspiração é ser a número 1 em nuvem com IA.”

Arquivado em:TECNOLOGIA

Fonte: Exame

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