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Estes são os 6 tipos de cidades do futuro

Os grandes centros urbanos estão em constante evolução, não param de crescer e precisam se reinventar a todo momento para comportar os enormes desafios gerados pelas superpopulações. Segundo o último relatório de Perspectivas de Urbanização Global das Naç

Os grandes centros urbanos estão em constante evolução, não param de crescer e precisam se reinventar a todo momento para comportar os enormes desafios gerados pelas superpopulações. Segundo o último relatório de Perspectivas de Urbanização Global das Nações Unidas, já somos 4 bilhões vivendo em grandes cidades, mas este número deve chegar a 6 bilhões de pessoas até 2050. Isso é equivalente a oito cidades nas proporções de Londres surgindo a cada ano. Isso mesmo: oito Londres por ano.

Inspirados no quiz “Cidades do futuro” da Shell, apresentamos aqui seis arquétipos que resumem os retratos de centros urbanos encontrados hoje ao redor do planeta, assim como os caminhos de seu desenvolvimento, seus desafios em questões como mobilidade, habitação e economia, além dos perfis de consumo energético de cada um.

Em qual você gostaria de viver? Faça o teste, descubra e conte pra gente nos comentários.

1. Usinas urbanas

Vista parcial do Empire State Building, no centro de Nova York (Gabriel Caparó/Flickr)

População alta. PIB alto. Densidade populacional alta.

Como resultado do desenvolvimento urbano planejado e bem-sucedido nas últimas décadas, tanto para a região central como para os subúrbios, essas cidades se tornaram influentes polos financeiros, comerciais e econômicos. São áreas densamente povoadas e com economia forte, o que é uma exceção na atualidade.

Nas usinas urbanas, a maior parte da numerosa população vive em edifícios, sejam eles de poucos andares ou arranha-céus, mas sempre concentrados na região central. Uma boa rede de transporte, com destaque para metrô e trens, facilita a locomoção, enquanto as grandes vias que cruzam e circundam a cidade normalmente estão congestionadas.

Ainda que o alto nível de prosperidade signifique um alto consumo de energia, essas poucas potências urbanas ainda não são um problema global justamente por serem a exceção. Seu maior gasto de energia é com sistemas de aquecimento e ar-condicionado nas residências, escritórios e estabelecimentos comerciais.

Exemplos: Nova York (EUA), Cingapura e Hong Kong

2. Cidades densamente povoadas

Vista de Manila, capital das Filipinas (luxmusicakhaos/Flickr)

População alta. PIB baixo. Densidade populacional alta.

A vida nestas cidades costuma ser mais difícil que nos outros arquétipos. Existem muitos exemplos na Ásia e na África, mas também aqui na América Latina: população numerosa, com parte significativa vivendo em favelas ou bairros sem infraestrutura. Por outro lado, são cidades que estão crescendo rapidamente e, com planejamento e boa administração, podem vir a ser as potências urbanas do futuro.

Atualmente, muitas cidades densamente povoadas têm sistemas de transporte ineficazes, além de ruas e estradas em condições ruins. Como a industrialização ainda não se consolidou, a economia é baseada no comércio, na agricultura e em fábricas locais. Da mesma forma como o primeiro tipo, o maior gasto de energia é com o aquecimento e resfriamento dos edifícios.

Exemplos: Manila (Filipinas), Lagos (Nigéria) e Lima (Peru)

3. Metrópoles em expansão

Vista da lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro (Rodrigo Soldon/Flickr)

População alta. PIB alto. Densidade baixa.

Uma cidade com população enorme, vivendo em uma grande área, muitas vezes com baixa densidade populacional.  Por isso, a rede de grandes avenidas e estradas é a solução mais cômoda para locomoção – mesmo com engarrafamentos diários.

Em sua maioria, as metrópoles extensas estão localizadas em países desenvolvidos e algumas são cidades-modelo, com desenvolvimento planejado e impulsionado pela forte economia industrial e pelas áreas de finanças e tecnologia. Há também aquelas com bairros superpopulosos, principalmente em subúrbios.

No entanto, por causa da vasta extensão e da baixa densidade, essas metrópoles têm altíssimo consumo energético, o maior entre os seis arquétipos. Pelo estilo de vida de alto padrão, os maiores índices de gastos estão nas residências e nos veículos. Uma pesquisa de 2010 apontou que 38% da energia global é consumida em cidades com este perfil.

Exemplos: Houston e Los Angeles (EUA), Rio de Janeiro (Brasil) e Tóquio (Japão)

4. Megacentros em desenvolvimento

Vista da cidade de Chongqing na China (Rogg4n/Flickr)

População alta. PIB baixo. Densidade populacional baixa.

São cidades que vêm crescendo rapidamente, especialmente por causa da industrialização agressiva nas últimas décadas. Agora, elas precisam encarar grandes desafios para se tornarem verdadeiras potências urbanas no futuro.

Em muitos megapolos em desenvolvimento, o sistema de transporte deixa a desejar e as pessoas ainda usam o carro como principal forma de se locomover. A população comumente se divide entre casas maiores para famílias mais prósperas em subúrbios ricos com boa infraestrutura e em áreas densamente povoadas na região central.

Em razão das mudanças e do crescimento acelerado, a economia se apoia tanto em serviços e turismo como em agricultura e pequenas fábricas. Da mesma forma, a situação energética divide-se entre indústria, transporte e residências, principalmente porque a maioria dos cidadãos não têm salários altos e mantêm um estilo de vida mais modesto.

Exemplos: Nairobi (Quênia), Haiderabad (Índia) e Chongqing (China).

5. Centros urbanos subdesenvolvidos

Vista de Kathmandu no Nepal (Sharada Prasad CS/Flickr)

População baixa. PIB baixo. Densidade média.

Uma cidade com população relativamente baixa que vive em casas pequenas e habitações populares em uma periferia não distante do centro. Diferentemente de cidades mais ricas, as casas têm poucos aparelhos e eletrodomésticos, então gastam pouca energia. Muitas pessoas nem têm eletricidade. A locomoção é feita a pé, de bicicleta ou motocicleta. E a maioria trabalha para fábricas e indústrias locais, os grandes consumidores de energia da região.

Esse é o perfil da maior parte das cidades nos países em desenvolvimento. E nos próximos anos, elas serão foco tanto pela chegada de novos moradores como por importantes desafios para um crescimento com qualidade.

Exemplos: Marrakech (Marrocos), Nanchong (China), Argel (Argélia) e Kathmandu (Nepal).

6. Comunidades prósperas

Vista do anoitecer em Estocolmo na Suécia (Balazs Szanto/Flickr)

População baixa. PIB alto. Densidade média.

Um/a morador/a deste arquétipo de cidade vive em uma casa espaçosa nos amplos subúrbios e trabalha em uma das poucas gigantes industriais da região, que empregam a maior fatia da população. Pela comodidade, sua rotina inclui dirigir diariamente, ainda que o sistema de transporte já seja desenvolvido ou esteja melhorando.

Este é o perfil das comunidades prósperas, que normalmente têm de 750 mil a 3 milhões de habitantes e são encontradas não só na Europa, mas também no Japão e Coréia do Sul. O centro das cidades mantém áreas mais densamente habitadas, mas os extensos subúrbios atraem a população com sua boa infraestrutura.

Em razão do estilo de vida, as comunidades prósperas têm alto consumo energético.

Exemplos: Estocolmo (Suécia), Copenhague (Dinamarca), Calgary (Canadá) e Dubai (Emirados Árabes)

Qual a cidade ideal para o seu estilo de vida? Não deixe de fazer o quiz e contar para a gente nos comentários.

Arquivado em:MUNDO, TECNOLOGIA

Fonte: Exame

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