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POLÍCIA

No Guamá, relatos de violência fazem parte da rotina de quem vive ali

A morte de um mototaxista baleado na tarde de quinta-feira (6), no Guamá, também amedrontou a população do bairro, que vive sob insegurança no dia a dia. Paulo Henrique Lima dos Santos, 40, foi assassinado com 10 tiros na passagem Popular, entre as ruas M

A morte de um mototaxista baleado na tarde de quinta-feira (6), no Guamá, também amedrontou a população do bairro, que vive sob insegurança no dia a dia. Paulo Henrique Lima dos Santos, 40, foi assassinado com 10 tiros na passagem Popular, entre as ruas Montserrat e Santa Rosa, quando voltava para casa em sua motocicleta.

Segundo os moradores, esse tipo de ocorrência já faz parte do cotidiano. “O Guamá é pesado. Aqui tem horário pra sair e horário pra voltar”, comenta o mecânico Domingos Paixão, 72 anos, que há mais de 20 anos mora no bairro. No final da tarde de quinta, quando ele voltava do trabalho, se deparou com sua casa interditada.

O assassinato tinha sido cometido exatamente na sua calçada. “Não conhecia a vítima, depois que fui saber que ela trabalhava como mototaxista”, comenta. Paulo Henrique usava uma tornozeleira e era monitorado pelo Sistema Penal no momento do crime.

Domingos conta ainda que apenas seu filho estava em casa na hora do ocorrido. “Mas a gente fica pensando, porque o tempo todo eu fico aqui na frente sentado com a minha netinha... e se a gente tivesse aqui?”, comenta receoso. O mecânico afirma também que evita sair à noite e que sempre que precisa deixar a residência, ele observa bastante como está a rua antes.

Já o ambulante Carlos Vasco, 51, que também mora na passagem, afirma que a violência não é exclusividade do bairro do Guamá. “Belém toda tá perigosa. É em todo lugar, e tudo começa desde lá de cima, com a corrupção”, critica o morador. Ele também não estava em casa no momento que o assassinato ocorreu, mas ficou sabendo, sem surpresa, assim que chegou em casa. “Já teve outras vezes. Assalto também é algo comum”, continua. Os dois concordam que o policiamento do bairro está em falta. “Eles até passam, mas é pouco e não adianta muito. Eles tinham que parar, ficar um tempo na vizinhança observando”, acrescenta Domingos.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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