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POLÍCIA

Passageiro armado mata bandido durante assalto a ônibus em Belém

Um bandido foi morto a tiros depois de assaltar passageiros que estavam no ônibus da linha Cordeiro/ Ver-o-Peso, que trafegava na rodovia do Tapanã próximo a entrada do residencial Tapajós, em Belém. O crime aconteceu no início da madrugada de sábado (28)

Um bandido foi morto a tiros depois de assaltar passageiros que estavam no ônibus da linha Cordeiro/ Ver-o-Peso, que trafegava na rodovia do Tapanã próximo a entrada do residencial Tapajós, em Belém. O crime aconteceu no início da madrugada de sábado (28).

O assaltante foi identificado como Lucas Wlames Oliveira Ferreira, de 24 anos. Ele foi morto com cinco tiros, sendo que quatro acertaram as costas dele e um a boca. Os disparos teriam partido de um dos passageiros, que até agora não foi identificado, mas que estava com uma arma.

O crime ocorreu depois que três criminosos anunciaram o assalto. Lucas teria pulado a catraca e foi em direção ao motorista o qual ameaçou com uma arma. "Eu estava indo para o final da linha do ônibus quando ouvir gritos e um dos assaltantes batendo na minha cabeça com um revólver. Ele dizia que era para eu reduzir a velocidade enquanto isso os outros dois bandidos roubavam os passageiros. Eu tive medo de morrer", disse o motorista de 49 anos, que teve a identificação preservada.

De acordo com testemunhas, os dois assaltantes que estavam na parte de trás do ônibus fugiam quando um dos passageiros baleou o terceiro assaltante. A pessoa que atirou no bandido teria levado a arma do criminoso. Familiares da vítima estavam consternados com a morte. As polícias militar e civil estiveram no local e coletaram informações para tentar identificar os autores do crime.

Segundo o motorista do ônibus, essa foi a terceira vez em menos de um mês que o ônibus que ele dirige é alvo de assaltantes. "Eu já fui assaltado trabalhando, já fui humilhado e até agredido. Nesses mais de 25 anos de trabalho, nunca imaginei passar por isso que aconteceu comigo. Eu tive medo de morrer e não encontrar a minha família mais. É difícil continuar trabalhando desse jeito", desabafou o rodoviário. As marcas da violência ficaram espalhadas pelo ônibus.

(Sancha Luna/ RBA TV)

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