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POLÍCIA

Sequestro de taxista e moradora refém: saiba detalhes de invasão a condomínio em Marituba

Revoltado por ter sido preso, Elias de Oliveira Pinheiro, idade não divulgada, alegou que não conversaria com a imprensa e ressaltou que somente a Justiça poderia dizer se ele foi culpado pelos crimes que estava sendo autuado em flagrante. Tecendo d

Revoltado por ter sido preso, Elias de Oliveira Pinheiro, idade não divulgada, alegou que não conversaria com a imprensa e ressaltou que somente a Justiça poderia dizer se ele foi culpado pelos crimes que estava sendo autuado em flagrante. Tecendo diversas ameaças de processo contra à imprensa, ele colocava a responsabilidade de tudo o que estava acontecendo em políticos corruptos. “O culpado de tudo é o ‘sistema’ [político]. Estão roubando todo mundo, a população, e ninguém faz nada!”, disse.

Elias foi dos assaltantes presos, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, na tarde de ontem (5), após uma intervenção policial. Ele, Ruy Guilherme Barbosa Ferreira, idade não revelada e Jhemerson Souza Lima, 18 anos, estão envolvidos naquele caso que circulou em todos grupos de whatsapp que apontava um suposto assalto com refém no condomínio Viver Marituba, no início da tarde de ontem. Havia ainda um quarto suspeito que conseguiu fugir e está sendo procurado pela polícia.

O caso, na verdade, é bem mais complexo que um assalto com refém e o que aconteceu no condomínio foi o desfecho de uma perseguição policial a um grupo de assaltantes. Na intervenção policial, um dos suspeitos (Jhemerson) acabou ferido e foi socorrido pelos próprios policias que o levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O início da situação

A história sobre esse caso em si parece bem complexa de início. Por isso, para entender o caso é necessário relatar a cronologia em que os fatos foram acontecendo.No início da manhã de ontem (5), um destes suspeitos presos – ainda não foi divulgado qual deles – chegou num ponto de taxi ao lado do Mercado Municipal de Ananindeua, se passou por passageiro e fechou uma corrida com um dos taxistas, que teve o nome preservado por medidas de segurança. A placa do táxi também não será revelada. O destino da corrida, até o final da tarde ontem, também ainda não havia sido divulgado – até porque o taxista vítima ainda prestava depoimento na delegacia de Marituba. No trajeto, o taxista seguiu pela rodovia BR-316 e fez o retorno próximo a uma agência do Banco do Brasil, onde pegou mais duas pessoas.

Ao entrarem no carro e o taxista dar a partida, os três indivíduos anunciaram o assalto e renderam o motorista. Armados, os assaltantes levaram a vítima até uma casa no bairro do Aurá e o mantiveram em cárcere privado. O taxista foi amarrado e sofreu tortura psicológica.

Feito isso, os assaltantes saíram no táxi. Provavelmente para cometer outros assaltos nos quais usaram o veículo na fuga. A polícia investiga, inclusive, uma ocorrência, em Benevides, na qual os assaltantes estariam num táxi e que pode ser o mesmo veículo que pegaram em Ananindeua.

Veículo foi abandonado em uma rua do distrito de Benfica, na Grande Belém

Os assaltantes deixaram o taxista no “cativeiro” por volta de 9h30 e seguiram com o carro. Outras pessoas ficaram na casa, vigiando a vítima que não é o dono do carro, mas trabalha nele.

Horas depois o táxi foi encontrado após ter sido abandonado em uma rua do distrito de Benfica, no município de Benevides, Região Metropolitana de Belém. Inclusive, foi um primo do proprietário do veículo que localizou o táxi e acionou a polícia militar – uma vez que o taxista não estava no veículo.

No local, a polícia recebeu a informação de que o táxi tinha sido deixado lá por homens que deixaram o local num Honda Civic (cor grafite, placa JUZ-0628). A PM passou a fazer buscas pelo taxista – ninguém sabia se estaria vivo, até aquele momento.

À tarde, a perseguição e captura

Por volta das 14h, policiais militares da 3ª Companhia e 21º Batalhão de Policiamento Militar, foram acionados para verificar uma denuncia de que homens armados em um carro Honda Civic estavam assaltando pela rodovia BR-316, próximo ao município de Marituba.A PM localizou o veículo suspeito próximo ao condomínio Viver Melhor. Porém, quando a viatura e as motos patrulhas da PM se aproximaram os suspeitos adentraram na rua principal do residencial. Lá, os quatro suspeitos saíram do carro e tomaram direções diferentes.

Dois deles foram capturados de imediato, sendo eles Elias e Ruy. Jhemerson entrou num dos apartamentos e trocou tiros com os policiais e acabou ferido. Um quarto suspeito conseguiu fugir pela mata.

Jhemerson foi levado para a UPA de Marituba, com ele a polícia apreendeu uma pistola calibre 380. Elias e Ruy conduzidos para a delegacia da cidade. Todos alegam ser moradores do Aurá.

Na delegacia

Ruy era o que apresentava o comportamento mais calmo e se manteve educado, sem responder com grosseria as perguntas da polícia. Ele admitia que estavam assaltando. Já Elias, estava alterado e ameaçava processar imprensa e respondia com estupidez as perguntas dos policiais. A reportagem tentou entrevista com os suspeitos, mas o delegado que atuou no caso não autorizou que eles conversassem com a imprensa antes de prestarem depoimento.

Taxista escapou da morte por pouco ao se “atracar” com criminoso

No momento em que Elias e Ruy começaram o depoimento, o taxista apareceu no ponto, ao lado do Mercado Municipal. Os colegas, que estavam preocupados prestaram apoio e o levaram para delegacia de Marituba para que reconhecesse os acusados. Ele reconhecer Ruy e Elias como os passageiros que pegaram a corrida com ele.

Extremamente nervoso e abalado com o que tinha passado, ele não quis dar entrevistas à imprensa. Aos colegas de trabalho, o taxista contou o que tinha acontecido e disse que ficou diante da morte em vários momentos, durante o cárcere.

Ele ressaltou ainda que no início da tarde um dos homens que estava no cativeiro atendeu a um telefonema em que foi informado que a “parada tinha dado errado e que era para matar o taxista”.

A vítima foi levada para uma área de mata e ao ser desamarrado conseguiu lutar contra o homem que iria mata-lo e depois fugiu. Ficou na mata e conseguiu sair do Aurá e seguiu até o ponto de táxi.

Veja o vídeo da ação:

(DOL com informações de Denilson D’Almeida/Diário do Pará)

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