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POLÍCIA

Pará teve quase 2 mil assassinatos e 46 mil roubos em cinco meses

De janeiro a maio desse ano foram registrados em todo o Estado 1.631 homicídios, 89 latrocínios e seis lesões corporais seguidas de morte, totalizando 1.726 assassinatos no estado, o que dá uma média de 11,4 assassinatos ao dia. No mesmo período foram tot

De janeiro a maio desse ano foram registrados em todo o Estado 1.631 homicídios, 89 latrocínios e seis lesões corporais seguidas de morte, totalizando 1.726 assassinatos no estado, o que dá uma média de 11,4 assassinatos ao dia. No mesmo período foram totalizados 46.534 (média de 308 ocorrências/dia) roubos e 44.819 furtos (média de 297 ocorrências/dia), o que confirma o status do Pará como um dos Estados mais violentos do país. O mês de junho ainda não foi computado porque, segundo a Segup, “a totalização do semestre ainda está em processamento”.

Os números foram fornecidos ao DIÁRIO pela própria Secretaria de Estado de Segurança Pública um dia após a declaração do Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmando que o estado do Pará omite dados sobre boletins de ocorrência.

Jungmann afirmou em entrevista que o Pará ainda não havia encaminhado os dados sobre os boletins de ocorrência ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) que seriam inclusos no Sistema Nacional de Boletins de Ocorrência que será lançado pelo governo federal ao contrário de outros Estados da Federação.

Belém é considerada hoje a capital mais violenta do país: o “Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas e Retratos dos Municípios”, divulgado mês passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que a capital do Pará tem três vezes mais a taxa de homicídios do Rio de Janeiro, capital do único estado do país que está sob intervenção federal em decorrência do caos da segurança pública.

Segundo a pesquisa feitas com dados de 2016, a taxa de homicídios de Belém é de 77,0 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa do Rio de Janeiro é de 25, 8. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera uma epidemia de assassinatos quando são registrados mais de dez casos a cada 100.000 habitantes. Segundo o órgão Belém vive uma epidemia de homicídios. Em 2015, a capital paraense era a quarta mais perigosa, com 61,8 homicídios/100 mil moradores.

A violência não poupa sequer quem devia garantir a nossa segurança: policiais militares estão pagando com a própria vida a inércia do Estado na área. Os alvos são sempre os que dão sua vida para proteger a população, como cabos, soldados e sargentos, enquanto a alta cúpula da PM permanece imóvel, no conforto do cargo. Já são 30 os pm´s mortos apenas este ano, sendo 29 pertencem às patentes mais baixas da corporação. A média é de 1 morto a cada 5 dias.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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