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POLÍCIA

Assaltos em ônibus já 'viraram moda' em Belém

Ônibus depredados, desconforto e valor da passagem questionável são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos usuários de transporte coletivo, na Grande Belém. A insegurança é passageira frequente dentro desses veículos e aterroriza motoristas, cobrad

Ônibus depredados, desconforto e valor da passagem questionável são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos usuários de transporte coletivo, na Grande Belém. A insegurança é passageira frequente dentro desses veículos e aterroriza motoristas, cobradores e quem precisa usar esses automóveis para se locomover pela cidade.

A veracidade dos fatos ganha força com as ocorrências recentes. Na última quinta-feira (22), por exemplo, um policial militar foi torturado e empurrado de dentro de um ônibus em movimento, em Ananindeua. Em outro caso, uma mulher pulou pela janela de um ônibus, também em movimento e, apesar de ser socorrida, morreu dias depois em um hospital. Ambas as situações ocorreram durante assaltos dentro de alguns coletivos.

PREOCUPAÇÃO

A situação amedronta quem trabalha todos os dias nas empresas de ônibus, à espera não apenas pela entrada de passageiros, como também de alguma situação de violência. “A gente fica traumatizado com essa situação, e olha que eu nunca fui assaltado. A gente começa até a desconfiar de qualquer passageiro que sobe ou já está dentro do ônibus”, disse um cobrador da linha Tapanã/Pte. Vargas que não quis se identificar.

O mesmo medo acompanha os usuários. A pressa de chegar ao destino conduzido pelo transporte público se soma ao receio de algo pior. “A gente tem medo de se atrasar e outros problemas apresentados por esses ônibus velhos, mas esquece tudo isso quando lembra que estão acontecendo assaltos, alguns até com morte”, declarou Fabiana Matos, 23, secretária.

A tensão está presente antes mesmo de o passageiro subir o ônibus. As paradas dos coletivos também são locais de assalto e piora nos fins de semana, quando o fluxo de pessoas fica menor, como no caso do terminal anexo à Universidade Federal do Pará (UFPA). “Aqui, às vezes, vem um grupo de três assaltantes, a pé mesmo, e assalta quem estiver no terminal”, denunciou Lucio Queiroz, 42, vigilante.

A mesma preocupação domina toda a extensão da avenida Pedro Álvares Cabral, considerada por motoristas e cobradores o ponto mais crítico de assaltos aos coletivos, em Belém. “Em todo lugar tem risco, mas essa avenida é o local em que eles esperam para anunciar assaltos. Ou, às vezes, sobe passageiro agoniado porque sofreu ou presenciou um assalto”, disse Carlos Matos, motorista.

Para motoristas, cobradores e passageiros, a situação se agrava cada vez mais. Nem mesmo as câmeras de segurança inibem a ação de bandidos. “Essas câmeras, se servirem para alguma coisa, é apenas para identificar os bandidos depois. Era para acontecer blitz policial constante dentro dos ônibus, principalmente nos pontos que são mais perigosos”, disse Pedro Lima, 46, motorista.

(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)





Um adolescente foi executado com uma série de tiros na frente de diversos familiares na madrugada desta segunda-feira (26), no bairro da Pratinha, em Belém. A vítima estava dormindo quando a casa foi invadida pelos atiradores.
O caso ocorreu por volta de 00h40, na rua São Clemente, próximo à rua Presidente Lula. A família estava deitada quando dois homens invadiram a residência, um pelos fundos, outro pela frente. Armados, eles renderam os moradores, mas afirmaram que só queriam o adolescente, que foi alvejado com 10 tiros, morrendo no local.

Segundo a polícia civil, a vítima era usuária de drogas e acusada de efetuar furtos na região, o que poderia ser a causa do crime. Um suspeito do crime foi apontado aos policiais, mas ainda não há informações sobre o paradeiro dele.

(DOL)
Foi por volta de 00:40 h. Local: Rua São Clemente num. 36, entre Pres. Lula e Paulo Fonteles, Pratinha. Vitima Joelson dos Santos, 17 anos. Vítima estava em sua casa dormindo, juntamente com outros familiares, quando dois indivíduos invadiram a casa, sendo um pelos fundos e outro pela frente, os quais disseram que só queriam Joelson, e efetuaram mais de dez tiros na vítima que morreu dentro do quarto. Vítima era usuário de drogas e acusado de cometer furtos na área. Um suspeito do crime foi apontado no local aos policiais civis da Divisão de Homicídios pelo nome de "Marcelo". Motivação do crime ainda não se sabe, mas pode ter a ver com o fato de a vítima ter envolvimento em furtos no local.


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