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POLÍCIA

Grupo invade organização e rouba até cabelo

Nem mesmo os fios de cabelo que seriam usados para confeccionar perucas para pacientes que fazem tratamento de câncer foram poupados por bandidos que assaltaram a sede da Associação Amigas do Peito, em Belém. A instituição funciona em uma sala localizada

Nem mesmo os fios de cabelo que seriam usados para confeccionar perucas para pacientes que fazem tratamento de câncer foram poupados por bandidos que assaltaram a sede da Associação Amigas do Peito, em Belém. A instituição funciona em uma sala localizada em um prédio comercial, localizado na Travessa 14 de Abril, no bairro de São Brás, e foi invadida no último final de semana. Na ação, os suspeitos quebraram a porta de vidro para entrar no prédio. Aparelhos eletrônicos e outros equipamentos também foram roubados. O caso é investigado pela Seccional Urbana de São Brás, mas até a tarde de ontem nenhum suspeito foi identificado ou preso pela polícia.

Quem foi a sede da associação na tarde de ontem encontrou o espaço fechado por uma porta de rolar (metal). Na calçada, pedaços de vidros estavam espalhados indicando o cenário de violência e que na ação criminosa a porta de vidro foi quebrada para que os suspeitos entrassem no prédio.

Quando a nossa equipe de reportagem chegou ao local, bateu na porta, mas ninguém atendeu. No prédio funcionam vários escritórios, mesmo assim não fomos atendidos. Um vizinho do prédio relatou que bastaria a equipe bater na porta que alguém iria abrir, mas isto não aconteceu. O morador não soube informar qualquer coisa a respeito do roubo ao local. “Eu não estava aqui. Hoje (ontem) que vimos uma movimentação de peritos no local e soubemos”, disse. Ele não quis se identificar.

Segundo informações da própria polícia, vários objetos foram levados da organização não governamental, inclusive cabelos que foram doados para a confecção de perucas para pacientes que fazem quimioterapia. Com o roubo a Associação Amigas do Peito, cerca de 200 pacientes que fazem tratamento contra o câncer foram prejudicadas. A Polícia Civil informou que analisa imagens de câmeras de segurança de prédios e residências próximas ao local. As imagens poderão ajudar a identificar os suspeitos e nas investigações.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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