Um jovem de 18 anos foi achado com vida, pela própria mãe, quase um mês depois de ter desaparecido: ele foi agredido com pauladas, atingido por tiros e depois enterrado vivo em um cova rasa por criminosos, mas conseguiu cavar a terra e buscar socorro. O caso ocorreu em Confins, em Belo Horizonte, no dia 26 de julho deste ano.
A vítima, Samuel Júnio Alves de Oliveira, foi “condenado” por traficantes depois de ter roubado 400 gramas de maconha deles, dias antes. Ele foi atraído para uma emboscada após ser chamado para a casa de uma mulher.
Lá, o jovem foi sequestrado, colocado dentro do porta-malas de um carro e levado para um terreno. A mulher que atraiu a vítima, e que era irmã de um ex-colega de trabalho de Samuel, o agrediu com pauladas. Depois, outros membros do bando atiraram duas vezes na vítima. Por fim, ele foi enterrado vivo em uma cova rasa.
Dentro da vala onde fora enterrado, o jovem começou a cavar com as unhas, até que conseguiu sair do local. Ele se arrastou até um local movimentado, próximo a um penhasco, onde foi encontrado por moradores.
Coma em hospital
Por causa das agressões e dos tiros, Samuel ficou quase um mês em coma no pronto-socorro do Hospital João XXIII, sem identificação. Após recobrar a consciência, ele entrou em contato com a mãe.
“Tenho certeza que foi um milagre”, disse a mãe da vítima à reportagem do jornal “O Tempo”.
Criminosos detidos
A Polícia Civil mineira prendeu dois dos três acusados pelo crime. Segundo o delegado Wilson Luiz de Oliveira, responsável pelo caso, os detidos teriam mostrado surpresa ao saber que o rapaz sobreviveu.
Os envolvidos na tentativa de homicídio têm 24 e 28 anos e possuem extensa ficha criminal, com passagens pela polícia por tráfico de drogas, homicídio, porte de arma. Eles serão indiciados por sequestro e tentativa de homicídio.
Sequelas
Por causa dos ferimentos sofridos, o jovem ficou com sequelas como paralisia facial, da face e do braço, além de caminhar com dificuldade.
(Com informações do portal O Tempo)
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