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POLÍCIA

Após prestar depoimento, umbandista passa a receber ameaças de morte, em Outeiro

Nesta semana, a umbandista Patrícia Mendes, moradora do distrito de Outeiro, em Belém, denunciou estar sofrendo intolerância religiosa. Segundo ela, um vizinho tem feito ameaças de morte constantemente. Temendo por sua integridade física e acompanhada pe

Nesta semana, a umbandista Patrícia Mendes, moradora do distrito de Outeiro, em Belém, denunciou estar sofrendo intolerância religiosa. Segundo ela, um vizinho tem feito ameaças de morte constantemente.

Temendo por sua integridade física e acompanhada pelo presidente da Comissão de Direito e Defesa da Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), Emerson Junior, a moradora registrou o caso na Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos (DCCDH) da Polícia Civil, que marcou uma audiência entre os dois na última quinta-feira (13).

As ameaças continuam; vítima está encurralada

Patrícia, que já compartilhou um vídeo sobre a situação, contou que o vizinho, em audiência, mesmo se comprometendo a parar com as ameaças, continua agredindo verbalmente e, após a denúncia, outros moradores se juntaram a ele nas ameaças.

"Um dia depois da audiência esse vizinho ameaçou atear fogo na casa da Patrícia, que neste momento está praticamente sitiada em sua própria residência, por causa desse ódio religioso", disse Emerson Junior ao DOL, que promete recorrer ao Ministério Público do Estado caso a Polícia Civil não tome nenhuma providência.

"Simplesmente confiaram na palavra dele. A vítima, neste exato momento, não tem nenhum tipo de proteção policial, está correndo um risco enorme, a situação dela é muito grave", alerta o presidente da comissão da OAB-PA.

Como identificar um caso de intolerância religiosa

A Comissão de Direito e Defesa da Liberdade Religiosa da OAB-PA acredita que o Estado enfrenta muitas dificuldades para lidar com esse tipo de crime. O primeiro desafio é saber em qual orgão fazer a denúncia.

"Fomos com a vítima até a DCCDH, que na teoria deveria receber este tipo de caso, entretanto, chegando lá, queriam nos encaminhar para a Delegacia de Outeiro. Depois de conversarmos com os agentes e explicarmos a situação, foi permitido registrar a denúncia", revela Emerson, que explica a importãncia da unidade onde é feita a denúncia.

"Quando esses casos vão para delegacias comuns, acabam sendo investigados como briga de vizinhos, o que é muito diferente", destaca Emerson. "Recomendo a todas as pessoas que estejam sofrendo este tipo de violência para procurarem primeiro a OAB-PA. Isso é muito importante para que possamos ir ao lugar certo e intervir nos casos de negligência das autoridades", concluiu.

(DOL)

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