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POLÍCIA

Chacina Pau D'Arco: um mês sem respostas do Estado

Amanhã (24) completa um mês que o Pará foi palco da segunda maior chacina no campo da história do país e sem nenhuma resposta concreta do Estado sobre o crime. Dez trabalhadores rurais foram mortos durante uma ação policial no município de Pau D´Arco, no

Amanhã (24) completa um mês que o Pará foi palco da segunda maior chacina no campo da história do país e sem nenhuma resposta concreta do Estado sobre o crime.

Dez trabalhadores rurais foram mortos durante uma ação policial no município de Pau D´Arco, no sudeste paraense e o sentimento da população é de revolta quanto ao descaso dos órgãos de segurança pública sobre o caso.

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ATO EM REDENÇÃO PEDE JUSTIÇA

Para pedir respostas sobre o massacre e celeridade tanto nas investigações, quanto na responsabilização dos culpados, familiares e companheiros de luta dos trabalhadores mortos vão para as ruas de Redenção em um ato em memória das vítimas. O protesto está marcado para às 8h, com saída em frente ao Batalhão de Polícia Militar do município.

Para o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, Comissão Pastoral da Terra, Justiça Global e Terra de Direitos, a rapidez na investigação do massacre é fundamental, principalmente pela situação de vulnerabilidade em que se encontram os familiares e testemunhas do caso.

Segundo a procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal (MPF), Deborah Duprat, que acompanhou o início da perícia, houve adulteração na cena dos assassinatos, já que não foi encontrada uma gota de sangue no local.

O ministro da Integração Nacional Helder Barbalho chegou a solicitar ao ministro da Justiça Torquato Jardim, intervenção federal para combater a grave crise de segurança pública instalada no Pará, com presença da Força Nacional de Segurança ou do Exército Brasileiro.

O Pará está entre os cinco Estados mais violentos do Brasil e Altamira é apontada como a mais violenta entre as 304 cidades com mais de 100 mil habitantes.

GOVERNO PEDE PARA PRORROGAR CONCLUSÃO DO INQUÉRITO

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou ao DOL, que o delegado Aurélio Paiva, responsável pelo inquérito relacionado ao ocorrido na fazenda Santa Lúcia, já solicitou à Justiça a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito policial no período de até 30 dias.

Segundo a Segup, a Polícia Civil solicitou ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, a reconstituição da operação que vitimou dez pessoas na fazenda.

Ainda de acordo com a Segup, a área foi reocupada por pessoas ligadas aos invasores que estavam acampados na propriedade rural, o que impossibilita, no momento, a reprodução simulada dos fatos. Um boletim de ocorrência sobre a reocupação já foi registrado na Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção, porém, a Polícia Civil só poderá retirar os invasores por meio de mandado de reintegração de posse.

(DOL)

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