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POLÍCIA

Família de agente prisional morto exige justiça

Familiares, amigos e colegas de profissão de Gilson Renato Santos Launer, 44, prestaram as últimas homenagens ao agente penitenciário, morto dentro do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará (CRPP II), em Santa Izabel do Pará, Grande Belém. Ele foi en

Familiares, amigos e colegas de profissão de Gilson Renato Santos Launer, 44, prestaram as últimas homenagens ao agente penitenciário, morto dentro do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará (CRPP II), em Santa Izabel do Pará, Grande Belém. Ele foi enterrado na manhã de ontem (29) em um cemitério particular no município de Marituba, sob apelos de justiça.

O servidor atuava como agente penitenciário há 10 anos, mas esse ano pretendia deixar a profissão por conta dos riscos, segundo falou o sobrinho dele, Giovane Corrêa. “Ele já vinha falando em sair. Esse ano ele estava decidido. Infelizmente isso aconteceu antes”, falou emocionado.

O anseio da família daqui para a frente é cobrar do governo do Estado explicações para o que aconteceu. “Meu tio morreu em favor da sociedade, trabalhando para o Estado. Queremos explicações do governador. Queremos saber o que houve lá dentro, queremos justiça”, disse Giovane. “Era uma pessoa que todos gostavam, vai fazer muita falta para nós todos. Agora ele tem uma família destruída, deixando esposa e três filhos, ele era o prazer da gente”, continuou.

O diretor do sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado do Pará (Sepub), Mário Silva, explicou que este é o quarto caso de violência contra agentes dentro dos presídios estaduais, que seria reflexo de um presídio superlotado para a baixa quantidade de agentes para a população carcerária.

“Temos uma população de quase 500 detentos no CRPP II para um efetivo de 11 servidores por plantão. Para tomar conta disso tudo, é humanamente impossível. Teríamos que ter 20 funcionários por plantão”, falou. Ainda segundo ele, há muitas denúncias de vulnerabilidade nos presídios. “Essa é uma das casas penais mais antigas. Está deteriorada e precisa de total restauração, assim como o PEM 1 (Presídio Estadual Metropolitano, em Marituba). Todos os dias os colegas estão pedindo socorro”, denunciou Mário.

O CASO

Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe), houve uma tentativa de fuga do CRPP II, em América, distrito do município de Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém. A tentativa foi registrada por volta das 5h45 de domingo (28), quando 2 agentes prisionais realizaram a destranca das celas. Presos com armas de fogo renderam os funcionários.

Gilson foi mantido refém pelos detentos. Houve troca de tiros entre os policiais militares que faziam a segurança do CRPP II e os presidiários. O agente foi atingido por um disparo na cabeça e chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Um inquérito policial será aberto para apurar o caso e investigar de onde partiu o tiro que matou a vítima. Três detentos também foram mortos no confronto dentro do centro de recuperação e nenhuma fuga foi registrada.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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