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POLÍCIA

Polícia investiga crime bárbaro em Ananindeua

A Polícia Civil investiga o paradeiro dos envolvidos no sequestro, assassinato e desova do taxista Janilson Nunes de Souza, de 39 anos. O crime aconteceu no dia 17 último, no município de Ananindeua, Grande Belém. Na residência dele, a polícia encontrou d

A Polícia Civil investiga o paradeiro dos envolvidos no sequestro, assassinato e desova do taxista Janilson Nunes de Souza, de 39 anos. O crime aconteceu no dia 17 último, no município de Ananindeua, Grande Belém. Na residência dele, a polícia encontrou diversos indícios de que se trata de uma quadrilha com a qual a vítima teria um débito.

O ponto de partida da investigação levou a equipe de policiais a casa de Janilson que morava sozinho, na rua Satélite, no Km 7 da avenida Augusto Montenegro, bairro do Parque Verde, em Belém, em uma vizinhança pacata e pequena. A residência foi periciada e foi divulgada a forma como ele sofreu o sequestro.

Para o delegado Paulo Davi Raiol, da Seccional da Cidade Nova, que apura o caso, o crime teria ocorrido por volta das 2h da manhã do dia 17 e não havia dúvidas de que os envolvidos sabiam qual das portas dava acesso ao quarto em que a vítima dormia.

Na porta de entrada da casa, uma evidência - uma grande pegada na areia - possivelmente de um homem alto e forte, calçando uma espécie de coturno com numeração entre 44-45, foi deixada.

“Os cadeados do portão foram cortados e a porta de entrada foi arrombada. Foram diretamente para a porta do quarto onde a vítima dormia, que também foi arrombada”, explicou o delegado.

Ainda segundo o policial civil, a vítima foi torturada e ainda teve pertences roubados, além do próprio carro e R$ 16 mil em dinheiro. “Depois da tortura, levaram-no daqui da casa e roubaram joias, um aparelho de TV, documentos e o dinheiro. Levaram também o carro”, relatou o delegado.

Quando amanheceu, a vizinhança estranhou a casa de Janilson aberta. Ali mesmo, vizinhos constataram algo estranho, já que a quadrilha não se importou em esconder os cadeados cortados e portão e porta abertas. Por medo, acionaram a polícia e familiares da vítima.

Para o delegado Paulo Davi Raiol, não há dúvidas de que seja uma quadrilha especializada em cometer este tipo de crime. A motivação para o latrocínio ainda segue sob apuração. A polícia investiga também a possibilidade de haver mais vítimas do bando.

“Pelas evidências, é possível que a vítima tivesse algum tipo de dívida. Estamos checando ainda outra vítima que foi achada na Alça Viária meses atrás, com as mesmas características de desova”, disse ainda o delegado.

Bandidos usaram três veículos

O número de envolvidos ainda é desconhecido, mas acredita-se que ao menos 3 veículos foram usados para fuga e apoio aos assassinos.

“Segundo informações, 2 motos estiveram aqui no local, mas, para um caso como esse, sabemos que é possível existir um carro de apoio”, disse. O delegado disse ainda que o bando teve cuidado em estudar as câmeras de segurança dos locais por onde passaram.

Na vizinhança, não há câmeras, segundo o delegado. Já no local onde o corpo foi desovado, os bandidos tiveram cuidado para entrar e sair pela rua até o limite por onde não aparecessem
nas imagens.

(Emily Beckman/ Diário do Pará)

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