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POLÍCIA

Homicídio completa um ano sem respostas

Vestidos com roupas pretas, simbolizando luto, familiares da vítima e representantes do Sindicato de Revendedores de Gás do Estado do Pará (Sergap) reuniram-se em frente à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, ontem pela manhã, para cobrar respostas sob

Vestidos com roupas pretas, simbolizando luto, familiares da vítima e representantes do Sindicato de Revendedores de Gás do Estado do Pará (Sergap) reuniram-se em frente à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, ontem pela manhã, para cobrar respostas sobre o assassinato do diretor sindical Jorge Valente, de 46 anos. O crime ocorreu há exatamente um ano, quando a vítima abria um dos seus estabelecimentos comercias, no bairro do Tapanã, em Belém. Até o momento, as identificações de suspeitos não foram divulgadas

Patrícia Valente, de 35 anos viveu 10 anos casada com Jorge, que ainda deixou 4 filhos. “Ele era um alicerce da família, estamos desestruturados. O Jorge era um ótimo amigo, pai, uma ótima pessoa. Não fazia mal a ninguém, era benquisto pela comunidade do bairro. O caso não abalou somente a família, mas toda a comunidade”, disse Patrícia.

A busca da viúva é por respostas sobre as investigações. Segundo ela, após um ano do crime, as informações da polícia são iguais a zero para o caso. Por isso, ela apela para que a população trabalhe lado a lado com a polícia e a família para denunciar qualquer informação sobre o paradeiro do executor do marido. “Hoje estamos procurando respostas. Se alguém que tenha visto essa pessoa, que suspeite quem seja, que denuncie”, pediu.

IRREGULARIDADES

Jorge era sindicalista atuante no combate à revenda e transporte clandestino de gás de cozinha e cabia ao sindicato denunciar estabelecimentos irregularidades. Para o sindicalista Francinaldo Oliveira, esse motivo pode ter relação com o crime, embora o colega não estivesse recebendo ameaças. “Isso aumenta o mistério”, comentou Francinaldo.

Na época do assassinato de Jorge, o crime chegou a ser considerado latrocínio, pois a vítima teria reagido a uma tentativa de assalto, mas a possibilidade foi descartada pela Polícia Civil, posteriormente.

SOB SIGILO

O delegado Eduardo Rollo, da Polícia Civil, foi quem presidiu o inquérito policial. Segundo ele, a investigação está em andamento. Mesmo um ano após o crime, poucos detalhes sobre o caso foram repassados à imprensa, sob justificativa de que a investigação é sigilosa, “para que não seja atrapalhada”, ponderou o delegado.

O também delegado de Polícia Civil André Costa acrescentou que ao menos 4 pessoas são investigadas, mas a linha de apuração do caso ainda não está fechada, deixando a entender que há muito a se trabalhar. “Foi execução, está evidente. Uma pessoa que se travestiu de mototaxista o matou. Nossa intenção, agora, é certificar o motivo do fato, se passional, por motivo empresarial ou qualquer tipo de vingança; Essas linhas precisam ser concretizadas”, falou.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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