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POLÍCIA

Professor é assassinado em Mosqueiro

Mais um crime bárbaro abalou moradores do distrito de Mosqueiro, distante 60 quilômetros da capital paraense. Balneário outrora disputado nas férias e fins de semana, hoje é sinônimo de violência, com uma onda de assaltos, latrocínios e homicídios que ate

Mais um crime bárbaro abalou moradores do distrito de Mosqueiro, distante 60 quilômetros da capital paraense. Balneário outrora disputado nas férias e fins de semana, hoje é sinônimo de violência, com uma onda de assaltos, latrocínios e homicídios que aterrorizam também turistas e visitantes da ilha. No início da noite de sexta-feira (23), um professor de história da rede estadual de ensino foi encontrado morto na casa onde morava. Seu corpo apresentava sinais de que sofreu brutal violência. O caso ocorreu dentro da residência dele, na rua Francisco Xavier Cardoso, no bairro do Maracajá.

Policiais civis de Mosqueiro não descartam nenhuma possibilidade para o crime. No entanto, a tese de latrocínio (roubo seguido de morte) ficou mais evidente depois que a perícia criminal concluiu os levantamentos de local de crime. Alguns bens do professor sumiram. O crime foi levado ao conhecimento das autoridades na Seccional Urbana do Mosqueiro por uma sobrinha da vítima. Débora Izabel Silva relatou que Raimundo Nonato dos Santos Silva, de 48 anos, foi encontrado morto por um irmão dele, que mora nas proximidades e foi visitá-lo.

O irmão percebeu que o portão e a porta estavam abertos. Quando entrou na casa, chamou por Raimundo. Não obteve resposta. Foi ao quarto dele e encontrou o corpo. Estava em cima da cama, com as mãos para trás, de bruços, e com algumas peças de roupas envolvendo a cabeça e o pescoço.

CASA REVIRADA

A casa estava toda revirada e sumiram o celular e notebook da vítima. No pescoço de Raimundo havia um golpe, com características de ter sido provocado por faca. Uma pista já está nas mãos da Polícia Civil, depois que uma testemunha percebeu, na noite de quinta-feira (22), 2 mulheres e um homem chamando pelo professor, que teria aberto o portão para que entrassem na casa.

“Como na frente da casa dele é escuro, não deu para ver a fisionomia dessas pessoas, que provavelmente foram os autores do crime brutal”, relatou a testemunha, que será ouvida pelo delegado Benedito Magno Costa, diretor da Seccional Urbana do Mosqueiro, e que ficará responsável pelo caso.

O contraponto nesse crime é que Raimundo sempre esteve ao lado das causas que combatiam a violência na Ilha do Mosqueiro. Por ironia, acabou sendo mais uma vítima da insegurança que tomou conta do balneário e de todo o Pará. Hoje, como forma de protesto, moradores de Mosqueiro vão realizar uma caminhada pela paz. O ato pretende chamar a atenção para o aumento da criminalidade. Assaltos, tráfico de drogas e homicídios têm manchado a fama de bucólica que a ilha tem e espantado os turistas, que quase já não frequentam Mosqueiro por causa do medo.

A caminhada está prevista para começar às 9h, com saída na praia do Chapéu Virado. Vestidos de branco, os moradores pretendem caminhar até a vila. Ao longo do percurso, passarão em frente à Seccional Urbana do Distrito e também pelo batalhão da Polícia Militar, para cobrar agilização nas investigações.

(JR Avelar/Diário do Pará)

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