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POLÍCIA

"Chacina de Belém": com atraso, acusado vai à juri

Dezoito meses depois, enfim, uma das famílias das 11 vítimas da “Chacina de Belém” vai poder ver o acusado de um dos crimes no banco dos réus. Ontem, José Augusto da Silva Costa foi pronunciado para ser submetido ao 2º Tribunal do Júri de Belém, acusado d

Dezoito meses depois, enfim, uma das famílias das 11 vítimas da “Chacina de Belém” vai poder ver o acusado de um dos crimes no banco dos réus. Ontem, José Augusto da Silva Costa foi pronunciado para ser submetido ao 2º Tribunal do Júri de Belém, acusado da morte de um adolescente de 17 anos. A sentença de pronúncia foi proferida em audiência realizada sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular da Vara. A data do júri será definida após os prazos de possíveis recursos contra a decisão.

Duas testemunhas de defesa foram ouvidas. A única testemunha de acusação compareceu para depor sob a proteção da ouvidora do Sistema Estadual de Segurança Pública, Eliana Fonseca. Após prestar as informações e responder às perguntas, a depoente reconheceu o acusado entre 2 com compleição física semelhante, colocados na sala de audiência.

A testemunha contou que, no dia do crime, estava com a vítima e mais 2 outras amigas. Haviam comprado uma garrafa de vinho para comemorar o aniversário de ambos, que ocorreria no dia seguinte. O adolescente faria 18 anos. A jovem contou que José Augusto chegou de motocicleta, perguntando se o jovem tinha apelido.

O grupo estava na rua dos Pariquis com a rua de Breves e, mesmo diante da resposta negativa da vítima, o executor teria respondido “é sim” e efetuado os disparos, matando o rapaz no local. Conforme a denúncia, o crime teria sido motivado para vingar a execução do ex-cabo da Polícia Militar, Antônio Figueiredo, conhecido como ‘Cabo Pet’, fato ocorrido entre os dias 4 e 5 de novembro de 2014.

Participaram da audiência, além do advogado Carlos Figueiredo, o promotor de justiça Edson Souza, a ouvidora do Sistema de Justiça Eliana Fonseca e advogados assistentes de acusação do Cedeca /Emaús Centro de Defesa da Criança e Adolescente e da Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos. Além de estudar, o jovem trabalhava como vendedor ambulante. Ele foi a 7ª pessoa assassinada na trágica madrugada do dia 5 de novembro. Ele foi morto por volta de meia-noite e meia, segundo a polícia. Além dele, 7 pessoas foram mortas. As vítimas foram eliminadas após a morte do Cabo Pet. Até hoje ninguém foi julgado.

(Diário do Pará)

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