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PARÁ

Amor para superar os maiores obstáculos

Foi o plano de ter um filho para fortalecer ainda mais o amor do casal que fez com que a servidora pública Josylenne Silva, de 39 anos, descobrisse que precisaria interromper alguns planos que tinha com o futuro marido e corretor de imóveis, Paulo Braga,

Foi o plano de ter um filho para fortalecer ainda mais o amor do casal que fez com que a servidora pública Josylenne Silva, de 39 anos, descobrisse que precisaria interromper alguns planos que tinha com o futuro marido e corretor de imóveis, Paulo Braga, 33, por tempo indeterminado. Os exames de preparação para a gravidez mostraram um tumor maligno em um dos seios, há poucos meses. Hoje, no dia em que normalmente os casais trocam presentes, flores e saem para jantar, o que eles celebram mesmo é a vitória de um tratamento que segue cada vez mais bem-sucedido.

Josylenne e Paulo celebram a vitória diária diante de um tratamento difícil para ela. (Foto: Divulgação)

“Vamos para a última etapa e tenho certeza que deu tudo certo, e também que o nosso amor permitiu que ela ficasse curada. A doença só nos mostrou que o que sentimos um pelo outro é muito maior do que qualquer coisa que precisemos enfrentar”, afirma ele. “Acho que é por isso que dizem que o amor tudo vence, né?”, justifica Josylenne. No último final de semana, ela e Paulo, acompanhados de outros casais também em tratamento em um centro especializado em oncologia, puderam relaxar durante um jantar oferecido em um hotel no centro de Belém, já no clima de pré-comemoração ao Dia dos Namorados. A programação serviu para reforçar a importância do apoio emocional dos familiares como fundamental em todas as fases do tratamento, algo comprovado inclusive por pesquisas.

Élida e Vitor encaram juntos as dificuldades dela com o câncer de mama. (Foto: Divulgação)

Pais de uma menina de oito anos e um menino de dois, Élida e Vítor Fleury estão juntos há 13 e enfrentam um momento que, apesar de muito difícil, também está servindo para unir a família ainda mais. Ela é também servidora pública e luta contra um câncer de mama, com o apoio incondicional do marido e sempre namorado. “Eu não teria chegado nunca até aqui, isso eu posso afirmar com certeza. Tudo que ele fez por mim foi fundamental. Ele foi a razão no momento em que eu era só emoção”, emociona-se. “É uma pedra no meio do caminho. A gente tem que andar, tropeçar, cair e se levantar... Por mais que eu quisesse fraquejar eu não podia. Até porque, se eu fraquejasse, ela fraquejaria também”, relata Vítor.

CÚMPLICES

Élcio e Elana sempre fizeram tudo juntos, até nos momentos de doenças. (Foto: Divulgação)

Foi o marido, o arquiteto Élcio Arruda, 56, quem raspou a cabeça da esposa, a advogada Elana Arruda, ainda enfrentando os efeitos colaterais do tratamento contra um tumor no pulmão. “Quando eu vi, meu cabelo não caía pouco, caía um chumaço. Até que fui tomar banho e caiu todo. Nós choramos, eu e o meu marido, e eu disse para ele raspar tudo. Ele perguntou se era aquilo mesmo, confirmei. Fiquei careca. Acabou o choro. Eu fiquei feliz da vida, coloquei as minhas touquinhas”, lembra.

Pais de dois filhos, ele confirma o senso de união ainda maior que nasceu a partir da doença.
“Foi um aprendizado novo para que a gente fortalecesse mais a relação. Nós temos quase 33 anos de casados e 38 de namoro. Namoramos sempre, fizemos tudo juntos”, derrete-se o marido.

Dentistas, Paulo (68) e Enilda Carriço (62) se tornaram ainda mais cúmplices depois que tiveram a notícia de que ele precisaria tratar um tumor no cérebro. “Ela juntou nossos dois filhos, de 29 e 30 anos e disse: o pai de vocês tem câncer, e se tivermos de chorar, será agora. Desde então, ela tem sido incansável”, admite ele, em tratamento há três anos.

Convicta de que é um problema a ser enfrentado, a esposa se recusou à resignação. “Eu nunca pensei em morte. Disse: nós vamos à luta e vamos conseguir. É não olhar para o lado negativo, e sim para o lado positivo. As vitórias sempre vêm”, aconselha Enilda.

(Cintina Magno/Diário do Pará)

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