Policiais do 2° Batalhão da Polícia Militar divulgaram um vídeo na manhã desta quinta-feira (6) pedindo o fim do protesto realizado por esposas e familiares de PMs, realizados nos últimos dias. Na gravação, os agentes afirmam que estão sendo prejudicados pela movimentação e que temem ser presos por causa do movimento.
"Viemos pedir que acabem com o movimento, está ficando insustentável essa situação. Estamos com prejuízo, risco de perder a farda, de ser preso. ", afirma um dos policiais. "Estamos sendo acusados de motim, coisa que não aconteceu. Todo mundo está trabalhando ou tentando trabalhar. Não apoiamos o movimento delas".
REQUERIMENTO NO MP
Um grupo de policiais se reuniu na quarta-feira (5) com o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, para protocolar um requerimento pedindo a não decretação da prisão preventiva dos policiais acusados de fazerem parte do protesto de mães, esposas e familiares que impedem que eles saiam de quartéis no Estado.
O grupo foi à reunião na companhia do vereador sangento Silvano e de membros da Associação dos Praças do Estado do Pará (Aspras), que protocolou o pedido segundo orientação do próprio Armando Brasil. De acordo com o promotor, Armando Brasil, os policiais que desacatarem as ordens de sair as ruas e permanecerem nos quartéis podem ser presos ou expulsos da PM.
“Se comprovarem que estavam de serviço, tudo bem. Se não, o pedido de prisão preventiva será mantido”, explica Brasil.
A decisão de abrir inquérito criminal contra aqueles que desacataram ordens de sair para o patrulhamento das ruas foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (31).
(DOL)
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