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PARÁ

Tomar banho de rio em Belém é prática comum e perigosa

O banho de rio é uma prática bastante comum, que pode ser observada a qualquer hora do dia, em diversos pontos da orla de Belém. Mas trata-se de uma conduta proibida pelo poder público e traz riscos de morte. O caso do adolescente de 15 anos que morreu af

O banho de rio é uma prática bastante comum, que pode ser observada a qualquer hora do dia, em diversos pontos da orla de Belém. Mas trata-se de uma conduta proibida pelo poder público e traz riscos de morte. O caso do adolescente de 15 anos que morreu afogado, na tarde do último domingo (12), quando tomava banho na Baía do Guajará, em frente ao complexo turístico Ver-o-Rio, chama a atenção para esse risco.

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Ao percorrer quatro pontos da orla da capital, a reportagem do DIÁRIO flagrou crianças brincando no mesmo local onde o adolescente se afogou. Quem trabalha na área garante que a cena se repete diariamente. À beira da orla não há nenhum tipo de sinalização indicando que o banho é proibido no local. Trabalhando há um ano com a venda de guaraná no ponto turístico, o autônomo Paulo Souza, 44, afirma que já presenciou o registro de três vítimas fatais na área, acrescentando a morte do adolescente com mais dois casos do ano passado.

“Eles adoram uma chuva. A molecada vem toda pra cá. Conhecia de vista porque ele (o adolescente) sempre tava por aqui”, diz. “A gente avisa, ‘olha a maré alta, sai daí que tem canal’, mas eles não saem. A Guarda põe eles pra correr, eles dão as costas e os meninos voltam”, detalha Paulo. A Escadinha da Estação das Docas, o Ver-o-Peso e o Portal da Amazônia são outros locais onde o banho também é comum. Ainda na tarde de ontem, um homem foi flagrado tomando banho na baía, na área do Ver-o-Peso.

CONSCIENTIZAÇÃO

Mais do que ações para coibir a prática e sinalização dos espaços, o capitão Marco Scienza, comandante do Grupamento Marítimo e Fluvial do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM-PA), explica que é necessário reforçar o trabalho de conscientização da população, alertando sobre os perigos do hábito de tomar banho de rio. “A própria população pode contribuir avisando os agentes públicos, como os militares dos Bombeiros, pelo 190 ou acionando a Guarda Municipal ao perceber que há alguém arriscando-se em um desses locais”, lembra.

Ele explica que na região do Ver-o-Rio, passando também pelo Ver-o-Peso, a maré tem muita correnteza e é a área que mais concentra afogamentos. “Apesar da Guarda Municipal prevenir, os adolescentes acabam indo para a área de risco”, pondera. Ele ressalta que a sinalização distribuída nas áreas, muitas vezes deixa de existir ao serem retiradas pelas próprios frequentadores dos espaços. “Na área do Ver-o-Rio existiam informativos que coibiam o banho. Com passar do tempo os próprios visitantes foram deteriorando esse material”, diz.

De acordo como capitão, houve uma redução desse tipo de ocorrência na orla do distrito de Icoaraci, com o trabalho realizado em conjunto pelo Grupamento Marítimo dos Bombeiros e a Guarda Municipal, a partir de denúncias e da replicação dos casos. “Ligue para o 190 para relatar a situação de risco ou nos procure pelos grupos de WhatsApp e redes sociais”, reforça.

(Pryscilla Soares/Diário do Pará)

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