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PARÁ

Comissão busca solução para aterro de Marituba

Uma Comissão Externa da Câmara formada por vários deputados federais visitou ontem o aterro sanitário de Marituba, que recebe todo o resíduo sólido produzido na Grande Belém. O grupo foi criado para acompanhar os debates que envolvem as possíveis soluções

Uma Comissão Externa da Câmara formada por vários deputados federais visitou ontem o aterro sanitário de Marituba, que recebe todo o resíduo sólido produzido na Grande Belém. O grupo foi criado para acompanhar os debates que envolvem as possíveis soluções que serão adotadas para o destino final dos futuros resíduos.

Segundo o coordenador da Comissão, deputado federal Edmilson Rodrigues, a necessidade do grupo se deu em virtude de buscar uma solução que evite mais problemas na esfera ambiental decorrente da paralisação dos serviços no estabelecimento.

“Há um esgotamento da célula existente, agora buscamos saber se temos uma decisão definitiva ou transitória, que permitirá dar mais tempo para que possamos buscar uma solução duradora e de que modo vamos garantir recursos para realizá-las”, disse.

O diretor regional da empresa Guamá Tratamento de Resíduos, que administra o aterro, Ângelo Castro, afirmou que “hoje a célula atual que recebe os resíduos tem uma vida útil até o dia 31 de maio”.

Segundo o diretor, a empresa se comprometeu a analisar uma alternativa dentro do que existe para que se possa estender essa vida útil. “Tudo isso envolve estudos e análises para garantir toda a segurança ambiental e geotécnica do local”.

A deputada federal Elcione Barbalho, que também esteve no local, disse que a situação atual é inadmissível. “Já sabemos da realidade e existe todo o nosso interesse para encarar esse problema com seriedade, sem nenhuma promoção pessoal ou partidária. São os municípios, as pessoas e o nosso Pará que precisam dessa resposta”, ressaltou.

Morador e representante do movimento Fora lixão de Marituba, Hélio Oliveira disse que os moradores são contra a permanência do empreendimento e que uma série de problemas não somente sociais estão impactando a vida de quem mora ali perto. “As pessoas não conseguem mais ficar dentro de suas residências. Por mais que vários reparos tenham sido feitos, o odor continua forte. Marituba está vivendo um surto de doenças respiratórias, então nossa posição como moradores é que o espaço feche”, afirmou.

Segundo o diretor regional da empresa Guamá, o aterro atualmente recebe 40 mil toneladas de lixo mensalmente, oriunda de Belém, Ananindeua e Marituba.

(Wesley Costa/ Diário do Pará)

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