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PARÁ

Número de doadores de córnea aumenta no Pará

Um grande trabalho de conscientização dirigido pelo Hospital Ophyr Loyola (HOL) tem garantido maior rapidez nos casos de transplantes de córnea e, consequentemente, diminuído a fila de espera dos pacientes que precisam fazer o procedimento no Par

Um grande trabalho de conscientização dirigido pelo Hospital Ophyr Loyola (HOL) tem garantido maior rapidez nos casos de transplantes de córnea e, consequentemente, diminuído a fila de espera dos pacientes que precisam fazer o procedimento no Pará.

Os números apontam que em 2017 foram feitas 79 doações; 111 ano passado; e até o primeiro trimestre deste ano 38, 14 delas pelo HOL. Com o objetivo de mostrar os resultados adquiridos e ressaltar a importância da doação, profissionais envolvidos diretamente no processo dos transplantes realizaram o encontro #DoeCórnea, para que mais pessoas possam se mobilizar e abraçar a causa.

Rosana Borges, 75, usou óculos por 30 anos e já havia perdido totalmente a visão de um dos olhos. Para ela, não havia mais esperanças de recuperação. “Passei anos sem poder enxergar, e ainda não acreditava que a situação poderia mudar. Não conseguia reconhecer as pessoas, escrever e tinha dificuldades até para comer. Hoje, não existe coisa melhor do que sentir essa felicidade de ter voltado a enxergar”, conta.

O novo fluxo onde qualquer membro de equipes assistenciais pode acionar o banco de olhos gerou resultados positivos. Com as parcerias, os números de doações cresceram. Atualmente, uma equipe de coleta preparada do hospital opera também dentro do Instituto Médico Legal do Centro de Perícias Renato Chaves (IML), em Belém, para garantir novas doações e também trabalhar o acolhimento de parentes que tiveram uma perda humana.

Foi o caso de Rita de Cassia, 47, que perdeu o filho em um trágico acidente aéreo, mas mesmo em seu momento de dor, pensou no bem que poderia fazer. "Tive meu filho durante 24 anos para amar e cuidar. Acredito que ele teve uma missão durante esse tempo. Agradeço pela vida dele, que mesmo após a sua morte trouxe alegria para alguém”, revela.

Como exemplo, Rita diz que agora toda a família e vários amigos já fazem parte do cadastro de doadores. Durante o encontro, a coordenadora do banco de olhos do HOL, Natércia Pinto, apresentou dados sobre a situação dos transplantes no Estado. Os dados apresentados no encontra também mostraram que atualmente 900 pessoas encontram-se na fila de espera para receber o transplante de córneas.

(Wesley Costa/Diário do Pará)

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