Quem vive nas localidades rurais do município de Curuçá, nordeste paraense, tem passado por diversos transtornos com as fortes chuvas que têm caído na região. As comunidades estão totalmente ou parcialmente isoladas devido as enchentes.
Entre as comunidades que estão com ramais em estado precário estão Taperinha, São Pedro, Ponta de Ramos, vila Santo Antônio do Araquaim, Varantim, Acaputeua, Vai Quem Quer e Caratateua. Só consegue ter acesso às áreas quem trafega de moto, bicicleta ou a pé. O ramal que dá acesso à localidade de Ponta de Ramos está entre os mais atingidos, devido ao rompimento da ponte que permitia o tráfego de pessoas e transportes.
Entre as principais preocupações dos moradores está a falta de acesso de ônibus escolar, ambulância e caminhões, que atuam no escoamento da produção de camarão e farinha. Esses veículos não conseguem tragefar pelos ramais, pois os mesmos correm o risco de atolamento.
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Para tentar conter os transtornos, a prefeitura do município aproveita os dias de trégua das chuvas para realizar o trabalho de recuperação dos trechos mais críticos.
Alguns moradores das comunidades afirmam que o acesso se tornou mais complicado após a construção de pontes em concreto e suas tubulações, o que teria ocasionado a diminuição da vazão das águas do inverno. Ainda segundo os mesmos, quando os igarapés e rios eram atravessados sobre pontes de madeira, não ocorriam tantos danos às estradas.
A assessoria de comunicação da prefeitura informou que na última sexta-feira (5) foi feita uma visita da Defesa Civil no município que fez a vistoria das estradas que ficaram intrafegáveis. Além disso, uma força-tarefa está tentando minimizar a situação dos moradores através do calçamento com pedras nas localidades mais críticas, assim como a construção de uma ponte provisória na comunidade de Ponta de Ramos. Ainda segundo a assessoria, os serviços essenciais nas comunidades estao normalizados.
(DOL)
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