plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 32°
cotação atual R$


home
PARÁ

Polícia autua em flagrante condutor de balsa em São Miguel do Guamá

A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta terça-feira (09), em São Miguel do Guamá, nordeste do Estado, Admilson Silva Sidônio, por crime de atentado contra a segurança do transporte marítimo. Ele era o piloto de uma balsa que transportava seixo. A equi

A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta terça-feira (09), em São Miguel do Guamá, nordeste do Estado, Admilson Silva Sidônio, por crime de atentado contra a segurança do transporte marítimo. Ele era o piloto de uma balsa que transportava seixo. A equipe da Delegacia de São Miguel do Guamá contatou que a embarcação estava com a documentação vencida e os tripulantes não possuíam capacidade para conduzir o veículo fluvial. Em decorrência dos fatos, a balsa foi apreendida e o condutor foi preso em flagrante.

Conforme o delegado Edson Azevedo, a balsa teria encostado na ponte no momento em que o piloto manobrava embaixo da estrutura que liga a cidade ao município de Irituia, nordeste do Estado. Na ocasião, os policiais civis verificaram que o comandante e responsável pela balsa não detinha habilitação nem capacidade técnica para estar pilotando a embarcação.

Ainda, segundo apurou o delegado, na balsa estavam, além do piloto, três tripulantes. A balsa pertence a uma firma particular. O piloto foi apresentado na Delegacia para responder pelo crime de atentado contra segurança de transporte marítimo.

Conforme o delegado, técnicos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) foram acionados para fazer a avaliação das condições da ponte, já que, segundo moradores da região, a balsa teria encostado nas pilastras. A Capitania dos Portos foi acionada para ir ao local para fazer o trâmite referente à ilegalidade da documentação da embarcação.

Admilson foi detido por transporte irregular de balsa. Ele tentou manobrar próximo de ponte em São Miguel do Guamá, trazendo riscos aos motoristas. (Foto: Reprodução)

FILAS

Ontem (9), continuou uma longa fila de caminhões e carros para embarcar aos municípios do Sul do Pará, que são interligados pela Alça Viária. O engarrafamento quilométrico começava na avenida Bernado Sayão, próximo a José Bonifácio, e chegou até a entrada da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O motorista Jeová Pantoja, 46 anos, que chegou na última segunda-feira (08) e até ontem (09) pela manhã, ainda não havia conseguido embarcar. O caminhoneiro está fazendo suas refeições em um pequeno fogão improvisado.

No porto do Arapari, localizado na Rua Siqueira Mendes, no bairro da Cidade Velha, que recebe apenas passageiros, o movimento também é intenso. Segundo o gerente de operações do porto, Carlos Alberto, o fluxo de pessoas dobrou nos últimos três dias, mas os horários de embarque e desembarque estão sendo seguidos. “Até o momento não tivemos nenhuma dificuldade no transporte dos passageiros, mesmo trabalhando com a demanda dobrada devido o acidente na alça viária”, disse.

A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) informou que, desde ontem (9), conta com o reforço de nove balsas para atender o grande fluxo de veículos que se deslocam, via Barcarena, para a região nordeste do Estado. Os portos da Celte e da Henvil, ambos localizados na Avenida Bernardo Sayão, operam 24h por dia para travessias. A expectativa é de que, até a próxima semana, sejam quatro portos para atender a demanda. Para isso, já estão sendo realizadas adequações e melhorias nos portos da Bannach e do Arapari, ambos também localizados na Avenida Bernardo Sayão.

O ACIDENTE

Parte da estrutura da 3ª ponte da Alça Viária, no rio Moju, caiu, na madrugada do último sábado (6), depois de uma balsa colidir como oitavo dos 19 pilares de sustentação da ponte. Desde o primeiro momento, o Governo do Estado mobilizou diversos órgãos para esclarecer as causas do acidente, e principalmente, tentar amenizar os transtornos causados à população devido ao desabamento de 268 metros da estrutura. Para reconstrução do trecho que desmoronou na ponte Rio Moju, foram estimados R$ 100 milhões.

(Com informações de Wesley Costa e da Polícia Civil)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Pará

Leia mais notícias de Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias