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Comunidades no Tapanã sofrem com a falta de saneamento básico

Cerca de 7 mil famílias que moram em pelo menos quatro comunidades no bairro do Tapanã, em Belém, vivem sem saneamento básico. As ruas que dão acesso para várias vias importantes da capital, como a rua Yamada e a avenida Augusto Montenegro, estão cheias d

Cerca de 7 mil famílias que moram em pelo menos quatro comunidades no bairro do Tapanã, em Belém, vivem sem saneamento básico. As ruas que dão acesso para várias vias importantes da capital, como a rua Yamada e a avenida Augusto Montenegro, estão cheias de buracos, lama e moradores insatisfeitos com o abandono do poder público municipal. Nas duas últimas semanas, a população do bairro também manifestou contra a situação, que tem trazido sofrimento para quem mora no Tapanã.

“A gente pisa na lama, vive doente, dedos só frieiras, nem pode andar direito. Quando chove muito, a água invade a casa da gente. Coloquei várias vezes aterro, mas não dá jeito”, conta a dona de casa Jandaia de Almeida, de 70 anos. Segundo ela, os filhos foram criados e agora os netos crescem sem poder brincar na rua devido as péssimas condições da rua 30 de Agosto, onde ela mora. “Vivo aqui há mais de 20 anos e nossas ruas nunca foram ajeitadas. É uma situação precária que a gente espera melhorar”, diz.

De acordo com o presidente do Movimento Social do Tapanã, Welton Oliveira, as comunidades Rui Barata, Nossa Morada, Curvão e Costa Brasil, são as mais prejudicadas com a falta de saneamento. “Estamos abandonados há 30 anos. A promessa do prefeito Zenaldo Coutinho, feita no ano passado, era de que ele iria aproveitar o trabalho de drenagem que está sendo feito de duplicação da rodovia para ajeitar as outras. Mas, até agora, nada”, afirmou.

(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

OFÍCIO

Devido a demora, Welton disse que protocolou no mês de fevereiro deste ano, junto à Prefeitura, ofício solicitando as melhorias necessárias para o bairro. Mesmo sem nenhuma resposta, o representante das comunidades mobilizou por duas vezes nas últimas semanas, protesto para chamar a atenção das autoridades.

Nas duas ocasiões, os moradores bloquearam a rodovia do Tapanã e a rua Yamada, o que gerou congestionamentos. “No último protesto, a Prefeitura disse que mandaria uma equipe para verificar as áreas que precisam de saneamento, mas não deu previsão de quando seria isso. A gente não acredita mais”, desabafa.

Welton pretende, ainda esta semana, protocolar novo ofício pedindo a urgência da intervenção da Prefeitura. Caso não seja atendido mais uma vez, eles ameaçam fechar a rodovia do Tapanã e avenida Augusto Montenegro. “E também vamos fazer abaixo-assinado em outros bairros pedindo a saída desse prefeito porque ninguém aguenta mais o desprezo”, anuncia o morador.

RESPOSTA

Procurada pelo DIÁRIO, a Prefeitura de Belém informou que, “com relação à comunidade Rui Barata, existem projetos que visam a melhoria no saneamento do local, porém, a prefeitura aguarda disponibilidade de recursos. Já com relação às comunidades Nossa Morada e Curvão, a Secretaria de Saneamento (Sesan) vai programar uma visita nas referidas áreas. Com relação aos recentes protestos, a prefeitura está atuando na via desde a semana passada com ações de tapa-buracos”, disse a nota.

(Diário do Pará)

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