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Balsa que bateu em pilar estava sem licença e não podia navegar

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou que a balsa que bateu no pilar da ponte sobre o Rio Moju e provocou o desabamento de parte de sua estrutura, na madrugada de sábado (6), está com a documentação irregular e, portanto, não deveri

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou que a balsa que bateu no pilar da ponte sobre o Rio Moju e provocou o desabamento de parte de sua estrutura, na madrugada de sábado (6), está com a documentação irregular e, portanto, não deveria estar navegando. O proprietário da embarcação foi identificado e será notificado durante instauração do Inquérito de Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN).

A balsa também navegava em horário proibido. Esta última informação foi dada na noite de ontem, em entrevista coletiva feita pelo governador do Pará, Helder Barbalho junto com o secretário de Segurança Ualame Machado, o comandante geral da PM coronel Dilson Júnior, representantes da Capitania dos Portos, entre outras pessoas.

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Na coletiva, foi destacado que a colisão da balsa com a ponte aconteceu por volta de 1h da madrugada, horário proibido para a navegabilidade da embarcação. Esse é um dos pontos investigados no inquérito instaurado pela Polícia Civil (PC) para saber o grau de responsabilidade da empresa proprietária da balsa.

“Todos os envolvidos já foram ouvidos pela Dioe e passaram por todos os procedimentos que vão ajudar a revelar as causas desse acidente. Os tripulantes foram submetidos a exame toxicológico, que não atestou nada. O que sabemos é que a balsa navegava em horário proibido pela Capitania dos Portos. Enfim, as investigações seguirão sob sigilo, mas se comprovar a culpa dos proprietários, eles vão responder civil e criminalmente”, destacou Helder Barbalho.

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VÍTIMA

Ainda de acordo com o governador, até ontem nenhuma vítima - que seriam ocupantes dos dois carros que teriam caindo da ponte, a partir do relato de pessoas que teriam testemunhado o acidente- foi encontrada. “Nas buscas feitas hoje (ontem), mesmo com o uso de um sonar, esses veículos não foram encontrados. Amanhã (hoje), essas buscas serão retomadas, já que encaramos as vítimas desse acidente como prioridade. Ao mesmo tempo, não apareceram pessoas reclamando o desaparecimento de familiares, em função desse ocorrido”, disse o governador.

Helder informou que uma empresa já foi contratada para fazer a retirada dos escombros, até o final da semana. Além disso, foi informado sobre como será reconstruída a ponte. “A nova ponte vai apresentar a estrutura estaiada, que em vez de quatro vãos terá apenas dois, que apresentam menos risco de acidentes na passagem desse tipo de embarcação. Já conversamos com o governo federal sobre esses recursos, mas não vamos ficar dependente deles”, afirmou.

MEDIDA

Uma das medidas adotadas por Helder Barbalho é estruturar os pátios dos portos que estão recebendo e despachando os transportes que ficaram impossibilitados de trafegar após a queda da terceira ponte sobre o Rio Moju. “Apesar de serem propriedades particulares, vamos dar esse reforço devido a grande demanda de veículos nesses portos, que estão viabilizando a viagem de quem precisa ir àquele destino”, disse o governador.

Outras medidas

O Governo contactou com operadores das balsas do Porto Arapari, que normalmente operam com três balsas saindo de uma em uma hora e mais uma em stand by, e, que a partir de agora, passam a operar com oito balsas. Além disso, o serviço passará de um porto para ser realizado por três portos num prazo de dez dias.

O Governo também estabeleceu um plano de resposta. A primeira medida foi autorizar a recuperação da infraestrutura dos portos para reduzir o problema de retenção das cargas.

Outra ação foi encaminhar equipes para prospectar a construção de duas rampas nos dois lados da ponte e, assim, criar um fluxo de balsas no mesmo trajeto que era feito pela ponte.

Abertura de uma vicinal do município do Moju, chamada Estrada Quilombola, onde será feita uma ponte, como alternativa de fluxo para ser utilizada, a princípio, por veículos de passeio e ônibus de passageiros. Além de pedir a aceleração das obras na rodovia PA-252, que liga Moju ao Acará.

Nas ações de urgência, o governo irá colocar defensas em todo o complexo de pontes da Alça Viária, que é a proteção dos pilares.

Outro ponto é melhorar a trafegabilidade da Bernardo Sayão. Haverá um conjunto de sinalização em Marituba, para evitar acesso à Alça Viária. O decreto de isenção de ICMS para diminuir fluxo na BR-316, será ampliado. Na ocasião, foi reduzido o preço de operação do Arapari e esse prazo será estendido por prazo indeterminado.

(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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