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PARÁ

Lixo deixa canais de Belém em situação crítica

Por mais da metade da sua vida, o mototaxista Ronald Sena, 40, vivencia uma triste realidade em Belém: o descarte irregular de lixo e todo tipo de entulhos ao redor de canais. Ele que mora no entorno do canal São Joaquim, no bairro da Sacramenta, afirma q

Por mais da metade da sua vida, o mototaxista Ronald Sena, 40, vivencia uma triste realidade em Belém: o descarte irregular de lixo e todo tipo de entulhos ao redor de canais. Ele que mora no entorno do canal São Joaquim, no bairro da Sacramenta, afirma que o problema existe naquela área há mais de 20 anos. O principal ponto de despejo fica próximo à feira da Rua São Benedito.

Quem visita a feira se depara com um mau odor, entulhos e lixo espalhado, além de urubus por toda parte. Para além do cenário degradante, o que mais preocupa quem mora e/ou trabalha na área é o risco de doenças. “A Prefeitura fez piso de concreto e colocou contêineres pequenos, mas não deu certo. Não tem fiscalização. O carro coletor leva (os entulhos) e no mesmo dia já está cheio de novo”, observa.

Um outro ponto crítico de despejo irregular é ao redor do canal da Antônio Baena, no bairro da Pedreira, entre as avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda. A estudante Leila Caroline Santos, 26, diz que há dias que a quantidade de lixo impede até mesmo a passagem de carros. “O caminhão de lixo recolhe toda semana, mas acabam de recolher e já começam a jogar de novo. Vem morador de longe, carroceiros pra jogar aterro, sofá, pneu, comida estragada, pedaços de madeira”.

Os moradores têm receio de contrair doenças. “Quando chove o lixo espalha, alaga tudo e depois fica cheio de lama. Não dá pra passar, tem que tentar ir pela calçada. Tinha que ter uma câmera, um local pra colocar o lixo e tinha que ter uma lei pra acabar com isso”, critica a jovem. Na tarde da última sexta-feira, a reportagem do DIÁRIO flagrou ainda um grande volume de lixo ocupando a beirada do canal da avenida Visconde de Inhaúma com a travessa Timbó. No local havia vários galhos de árvores, pneus, sofás, entulhos, carcaças de eletroeletrônicos, lixo doméstico e restos de comida.

RESPOSTA

A Prefeitura informou que o descarte irregular de lixo e entulho em via pública “é uma prática que vem sendo combatida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria de Saneamento (Sesan)”. Segundo a nota, os canais citados recebem coleta de lixo e entulho diária. “Esses canais são considerados pontos críticos de descarte, ou seja, o lixo é recolhido desses espaços diariamente, mas horas após o recolhimento o local volta a ser ocupado por muito lixo e entulho”.

A Prefeitura diz que disponibiliza contêineres apenas para as áreas de feiras livres. “A população precisa colaborar e só depositar o lixo no dia e horário da coleta. Com relação aos entulhos, eles jamais deveriam ser descartados em via pública e nem nos canais. Para o descarte de entulho, o procedimento correto é contratar empresa responsável em armazenar e transportar até o local de descarte ou agendar o recolhimento pelo Disque Sesan 156 ”.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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