A Polícia Civil informou na manhã desta segunda-feira (1) que vai ouvir mais pessoas da família sobre a morte de Dayse Dyana Sousa e Silva, de 35 anos, que teria sido empurrada do segundo andar da casa onde morava no município de Parauapebas, sudeste paraense.
O crime aconteceu na manhã de ontem (31) na Rua Canindé, bairro Parque dos Carajás. O agente de trânsito do Detran-PA, Diógenes dos Santos Samaritano foi preso no início da tarde por policiais civis do município.
A defesa do suspeito mantém a versão de que Dayse se suicidou, mas a polícia tem fortes indícios de que ele é o autor da morte da esposa, que fez várias denúncias por violência doméstica contra o companheiro.
Uma perícia foi realizada no local do crime, residência onde o casal morava com o filho, e o resultado da perícia deve ser obtido em 15 dias ou mais.
VELÓRIO - Amigos e familiares se reúnem nesta manhã para o velório de Dayse, na Igreja Batista da Velha Marabá.
INVESTIGAÇÃO
Na manhã do último domingo (31), Dayse Silva foi encontrada morta no chão da casa onde morava. Segundo a polícia, ela teria sido empurrada pelo marido, que foi preso no escritório de seus advogados e negou o crime, afirmando que Dayse se suicidou. A família da vítima, no entanto, o acusa de assassinato, uma vez que ele foi denunciado várias vezes por violência doméstica e por isso as histórias de um relacionamento conturbado.
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O delegado à frente do caso, Gabriel Costa, disse que Samaritano não se apresentou espontaneamente e que foi preciso uma campana dos policiais para conseguir informações de seu paradeiro.
O local da morte foi periciado e o resultado deve ser obtido em 15 dias ou mais. O filho do casal estava na casa de uma babá, ele foi ouvido por uma equipe multidisciplinar e ficou de passar por exames médicos.
A polícia esclareceu que Dayse se separou recentemente e que se mudou para Marabá com a mãe, dando início a um pedido de divórcio, no entanto, poucos dias atrás ela voltou a morar com o agente de trânsito, em Parauapebas, que agora continua preso.
(DOL)
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