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Carro pode render um extra no seu bolso

A nutricionista Giselle Cardoso, 36 anos, terminou há cinco seu curso superior. A partir daí tentou se manter como profissional da área, atuando através de “home care” e em uma clínica. Mas, em determinado momento, percebeu que o que ganhava não dava para

A nutricionista Giselle Cardoso, 36 anos, terminou há cinco seu curso superior. A partir daí tentou se manter como profissional da área, atuando através de “home care” e em uma clínica. Mas, em determinado momento, percebeu que o que ganhava não dava para pagar as contas. “Me vi numa situação complicada e surgiu a possibilidade de poder usar o carro para ganhar dinheiro. Foi quando consegui resolver a minha vida”, conta.

Cada vez mais pessoas vêm usando seu veículo para trabalhar, fazendo uma renda extra como motorista de aplicativo. A facilidade de entrar no negócio também ajuda, bastando se cadastrar nos aplicativos e cumprir as regras das empresas para aceitar novos motoristas, como a idade do carro e manutenção em dia.

Mãe de uma filha, a nutricionista consegue uma renda mensal de R$ 1,3 mil apenas com os aplicativos, além de continuar atendendo como nutricionista na casa de clientes. “Consigo essa renda trabalhando 3 dias na semana como motorista. Nos outros 3 dias atuo na minha profissão. Folgo apenas no sábado. Divido o carro com meu pai, que é o dono do carro. Quando o veículo está com ele atendo meus clientes”.

Como o carro está quitado, ela tira seus ganhos praticamente limpos. “Até conseguir um emprego mais estável pretendo ficar com as duas atividades”, diz. Ter o automóvel próprio ou usar de um parente ajuda, já que a manutenção pesa bastante no orçamento.

CUSTOS

Somando os custos da parcela do financiamento, seguro, combustível, IPVA, manutenção e estacionamento, entre outros, ter um carro pode gerar despesas que correspondem a aproximadamente um terço do preço do veículo a cada ano. Um carro de R$ 30 mil, por exemplo, pode levar R$ 10 mil todos os anos do bolso de seu proprietário, segundo cálculos do site www.meubolsoemdia.com.br, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban)

Jadson Miranda Ataíde, 25 anos, é técnico em segurança do trabalho e tira seu sustento como motorista de aplicativo há 6 meses. “Não tive outra opção. Minha profissão não tem o devido reconhecimento no mercado, o que dificultou que achasse um emprego formal. Achei melhor partir para um negócio próprio e utilizar o carro para isso”, justifica.

Jadson Miranda também trabalha como motorista de aplicativo (Foto: Cellso Rodrigues)

Ele trabalha no horário comercial, aproveitando o movimento aos finais de semana, quando também atua à noite. A concorrência entre os motoristas de aplicativo é grande. “A demanda é quase sempre alta e a minha renda varia bastante, mas hoje tiro, em média, R$ 3 mil por mês com as corridas”, contabiliza o técnico, que dirige um carro alugado.

Usar carro como fonte de renda, segundo ele, tem mais vantagens do que dificuldades. “A gente faz nosso horário, não tem chefe e escolhe os dias que vai folgar. E ainda uso o carro para o lazer”, diz. Apesar dos ganhos razoáveis Jadson diz que ainda aguarda uma oportunidade no mercado formal de trabalho na sua área. “Hoje não apareceu nada que supra as minhas necessidades e trabalhar para aplicativos garante uma boa renda e consigo pagar as minhas contas”, avalia.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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