Estudante da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro Amazonas Pedroso protestaram na manhã desta terça-feira (19), na avenida Almirante Barroso, em Belém. Uma parte do trânsito ficou parcialmente interrompido na via.
A escola, que possui 36 salas de aula e cerca de 2.500 alunos, vem acumulando problemas de goteiras, alagamentos, calor, esgoto e deterioração em geral do prédio.
Segundo eles, a escola chegou a passar por pequena reforma no ano passado, mas não foi o suficiente para resolver os problemas, o que já havia causado outros protestos.
De acordo com policiais militares da área, cerca de 100 alunos ocuparam uma faixa da avenida, caminhando em direção à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para pedir melhorias no prédio da escola.
Manifestação de estudantes sentido Belém-Ananindeua com 1 faixa fechada, estão em frente a Assembléia Paraense
— Silvia (@silvialopes007) 19 de março de 2019
Ainda segundo a PM, apesar do protesto, o trânsito fluiu na avenida.
MELHORIAS
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que uma comissão de professores e alunos foi recebida durante a manhã pela secretária-adjunta de ensino Ana Paula Renato. Após relatar os problemas estruturais pelos quais estão passando na unidade, a comissão foi informada que a escola já está no cronograma de obras da Seduc para este ano e a escola que deve passar por obra física completa a partir do próximo mês de junho. A secretária explicou que desta vez não poderão ser feitos apenas reparos pontuais devido ao grau de comprometimento físico do prédio.
Segundo a Seduc, a unidade precisará receber obra completa, desde à parte hidrossanitária até a troca dos pilares. A licitação está em andamento com previsão para ser concluída em até 90 dias. A obra deve ser concluída somente em agosto deste ano. Até lá, os alunos ficarão na escola.
A Seduc, no entanto, se comprometeu a fazer ainda esta semana, a troca de lâmpadas, o conserto de tomadas e a limpeza das centrais de ar. A secretaria também providenciou a antecipação da merenda escolar para a tarde de hoje e a fazer um levantamento sobre a reposição de professores de disciplinas que não estão sendo ministradas.
A Seduc reforçou a necessidade de a escola regularizar o seu Conselho, já que a inadimplência do mesmo junto à Receita Federal fez com que o Pedroso perdesse, em 2018, quase R$ 1 milhão do Governo Federal. O recurso repassado anualmente para as escolas de todo o Brasil que estão com os seus conselhos regulares pode ser usado para serviços emergenciais, estruturais e pedagógicos.
(DOL)
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