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Moradores não aguentam mais buraqueira em bairro de Belém

Lama, buracos e mato fazem parte do cenário das principais vias do bairro do Tapanã, em Belém. Insatisfeitos com a difícil realidade que enfrentam diariamente, os moradores protestaram pela revitalização das ruas, na semana passada. Eles chegaram a interd

Lama, buracos e mato fazem parte do cenário das principais vias do bairro do Tapanã, em Belém. Insatisfeitos com a difícil realidade que enfrentam diariamente, os moradores protestaram pela revitalização das ruas, na semana passada. Eles chegaram a interditar a travessa Haroldo Veloso, no cruzamento com a Rodovia do Tapanã, ateando fogo em pedaços de paus e pneus.

No perímetro que inicia nas imediações da Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, a rua Presidente Castelo Branco, mais conhecida como a terceira rua do bairro, está completamente intrafegável, tomada por buracos e desnivelada. Veículos, motocicletas e nem mesmo o caminhão de lixo consegue trafegar pelo local, prejudicando não somente a mobilidade da população em geral, como também a coleta de lixo.

Sem outra alternativa, os moradores costumam se reunir para comprar aterro e cobrir as extensas crateras da via. Eles sentem-se esquecidos pelo poder público. Segundo a autônoma Vanda Barbosa Sodré, 48, a situação só piora a cada dia que passa, sobretudo neste período de chuvas mais intensas. “Só não está pior porque os moradores se unem para jogar aterro. A gente não tem condições, mas se não for assim, não conseguimos nem sair de casa”, lamenta a mulher, moradora do bairro há sete anos.

Os ciclistas são obrigados a desviar de poças e pedalar pela pista. (Foto: Fernando Araújo)

NOVO PROTESTO

A situação caótica também pode ser observada em outras vias do bairro, como nas ruas Uberaba e Presidente Dutra. Enormes crateras e lama dificultam o tráfego. O saneamento básico é inexistente.

Mesmo sem contar com nenhum benefício, os moradores continuam recebendo a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). É o caso do marítimo Nilton Fonseca, 48, que reside no bairro há mais de quatro décadas. O morador paga a quantia de R$ 380 de IPTU, mas não vê o progresso chegar às vias do bairro, nem mesmo na rua Uberaba, onde reside. “Nunca tivemos um representante que brigasse pelo nosso bairro. Quando chove é caótico. Não tem como andar na rua e não se sujar porque é muita lama”, reclama.

A intenção dos populares é fazer um novo protesto, interditando a rodovia Arthur Bernardes para, mais uma vez, chamar a atenção da Prefeitura de Belém. “As últimas chuvas acabaram com a Haroldo Veloso e com as outras ruas. Então os moradores protestaram, pedindo pelo menos para taparem os buracos. Já estamos com a intenção de fechar a Arthur Bernardes na próxima semana, caso a Prefeitura não faça nada”, avisa o morador.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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