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PARÁ

Evento em praça de Belém conscientizou sobre as doenças renais

Depois de passar por um dos momentos mais difíceis de sua vida, a perda da filha nascida sem vida, a assistente social Tânia Camelo, de 35 anos, recebeu uma notícia que mudaria a sua vida. Por conta de uma grave hemorragia durante o parto, os rins perdera

Depois de passar por um dos momentos mais difíceis de sua vida, a perda da filha nascida sem vida, a assistente social Tânia Camelo, de 35 anos, recebeu uma notícia que mudaria a sua vida. Por conta de uma grave hemorragia durante o parto, os rins perderam a função e ela se tornou uma renal crônica.

Foi para chamar atenção de histórias como a de Tânia e mostrar a necessidade de se prevenir problemas renais, que a Associação de Clínicas de Hemodiálise do Pará (Paranefro) juntamente com a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) promoveram uma programação para celebrar o Dia Mundial do Rim, no domingo (17) na Praça da República em Belém.

O diretor da Regional Norte da ABCDT, Eduardo Daher, ressalta que a data comemorada mundialmente no dia 15 deste mês, ocorreu com programação ao longo da semana. “A ideia foi fazer um trabalho preventivo oferecendo exames de glicemia e pressão gratuitamente para as pessoas, porque a diabetes e a pressão alta são dois indicativos para a descoberta de problemas renais”, alertou.

Além dos exames, a programação contou com um passeio ciclístico para lembrar da importância da prática de atividades físicas para a prevenção de doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica atinge 10% da população mundial e afeta pessoas de todas as idades e raças.

Diante desse cenário, a nefrologista Maria de Jesus Freitas chama atenção para os chamados “fatores de risco”, como o tabagismo e a obesidade. “É preciso ficar atento, mesmo aquelas pessoas sem sintomas aparentes, precisam consultar um médico pelo menos uma vez ao ano para fazer exames, especialmente a partir dos 40 anos, quando os rins começam a perder suas funções. Já aquelas pessoas com diabetes, fumantes e obesas precisam fazer esse controle constantemente”, indica.

MUDANÇA

No caso, da assistente social, Tania Camelo, os sintomas se manifestaram há oito anos, em forma de inchaço e cansaço. “Resolvi procurar um médico e ele me informou que eu já havia perdido as funções dos rins e precisaria fazer hemodiálise”, lembra.Foi então que ela viu a vida mudar de uma hora para outra. “Precisei me afastar do trabalho para poder me dedicar ao tratamento”, conta.

Em meio ao tratamento doloroso, no entanto, Tânia descobriu ser possível continuar a viver bem. “Acabei prestando vestibular para assistente social e em quatro anos me formei. Não foi fácil. Mas eu consegui e me sinto realizada”, avalia. Atualmente, ela atua como voluntária na Associação de Doentes Crônicos do Pará e mantém o tratamento de diálise três vezes por semana.

(Alexandra Cavalcanti/Diário do Pará)

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