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PARÁ

Elcione Barbalho representa o Brasil em reunião na ONU

Nos últimos anos, a ONU Mulheres, braço da Organização das Nações Unidas, vem se dedicando a promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em todo o mundo. A entidade se concentra em cinco áreas prioritárias, entre elas uma que vem chamand

Nos últimos anos, a ONU Mulheres, braço da Organização das Nações Unidas, vem se dedicando a promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em todo o mundo. A entidade se concentra em cinco áreas prioritárias, entre elas uma que vem chamando a atenção da sociedade brasileira pela elevada incidência de assassinatos que é a questão da violência contra mulheres. A organização está realizando, na sede das Nações Unidas em Nova York, a 63ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher (Commission on the Status of Women).

Mais uma vez, participa da reunião, como representante do Brasil, a deputada federal Elcione Barbalho (MDB), que é hoje presidente da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher do Congresso Nacional. Elcione foi a primeira Procuradora da Mulher do Poder Legislativo na América Latina e tem sido uma voz ativa em defesa da representatividade feminina na sociedade brasileira.

Ela leva para o encontro em Nova York a preocupação das autoridades brasileiras com o aumento do número de assassinatos e de atentados contra mulheres neste início de 2019. “A vitimização de mulheres segue como um problema crônico no Brasil e enraizado na formação da nossa sociedade. A condição de vulnerabilidade das mulheres é construída por questões econômicas, culturais, educacionais e que podem e devem ser alteradas por meio de políticas públicas voltadas à prevenção da violência”, lembrou a parlamentar em entrevista, pouco antes de embarcar para Nova York.

De acordo com a deputada, a implementação da lei do feminicídio foi positiva a partir do momento em que chamou a atenção da sociedade para algo que acontecia de forma acobertada nas estatísticas criminais. “Hoje o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero é amplamente divulgado, o que é importante, mas ainda falta muito para que as raízes dessa violência extrema e suas características sejam desvendadas, para que assim possamos implementar ações efetivas de prevenção”, explicou.

ESPAÇO

Para a deputada, a troca de experiências com outros países que enfrentam problemas de desigualdade de gênero é importante não só para entender a dinâmica desta prática, que assola mulheres e meninas em todo o mundo, mas também para conhecer as formas de combate que as autoridades estão encontrando.

“Este evento é uma grande oportunidade para discutir, entre outros temas fundamentais, os sistemas de proteção da mulher em todo o mundo. A Comissão sobre o Status da Mulher é um dos maiores encontros anuais de líderes globais. Vamos debater políticas dedicadas exclusivamente à promoção da igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres”, ressaltou. “Essa discussão é fundamental na promoção dos direitos das mulheres, documentando a realidade da vida das mulheres em todo o mundo e moldando padrões globais sobre a igualdade de gênero”.

Para a deputada, só é possível conquistar a igualdade e combater a onda crescente de violência, com a mulher ocupando seu espaço na sociedade e sendo respeitada de forma igual.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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