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PARÁ

Um ano após assassinato, Câmara de Belém homenageia Marielle Franco

Para marcar um ano do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, serão realizados hoje atos em memória das vítimas, em diversos estados brasileiros e, pelo menos, em dez países como Estados Unidos, França, Itália, Canad

Para marcar um ano do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, serão realizados hoje atos em memória das vítimas, em diversos estados brasileiros e, pelo menos, em dez países como Estados Unidos, França, Itália, Canadá, entre outros. Em Belém, entidades e membros da sociedade civil farão a homenagem em frente ao Mercado de São Brás, com concentração às 17h.

Na tarde de ontem, foi promovida uma sessão especial na Câmara Municipal de Belém (CMB) que, além de homenagear a vereadora Marielle e o motorista Anderson, destacou as lutas sociais que a parlamentar levantou durante o seu mandato e chamou atenção para a necessidade de elucidação do crime que completa um ano hoje.

Propositor da sessão, o vereador Fernando Carneiro (PSOL) ressaltou que Marielle representa hoje a luta pelo fim do feminicídio no Brasil. “Tem dois objetivos: primeiro, fazer menção à memória da Marielle e do Anderson. O outro é exigir a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis. A gente fica feliz com essa prisão (dos suspeitos de execução dos assassinatos). Mas isso não resolve o problema, porque precisamos saber: quem mandou matar e por que mandou?”, declarou o vereador.

Carneiro disse ainda que as prisões dos suspeitos Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, no Rio de Janeiro, apontados como executores, são consideradas como “um primeiro passo tardio”, uma vez que transcorreu um ano do crime. “Nós não vamos aceitar que as investigações parem por aí porque alguém contratou, alguém pagou. É uma motivação política, isto está muito claro, porque ela incomodava muita gente e ainda incomoda pela repercussão que está tendo”, reforça.

Durante a sessão, os participantes lembraram que, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem cerca de um milhão de casos de violência contra mulheres à espera de julgamento do Poder Judiciário brasileiro.

Vereadora virou referência no combate ao feminicídio

Presente na sessão, a servidora da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), Milene Launde, frisou que nas últimas duas semanas foram realizados diversos eventos na capital para lembrar um ano do assassinato da vereadora. “A Marielle representa essa luta contra o feminicídio. E falamos também de uma mulher negra, defensora de direitos humanos”.

Para Milene, é fundamental discutir o tema amplamente, em prol da vida das mulheres. “Eu não acredito em avanço da democracia com esse índice de feminicídio aterrorizante no Brasil. Nós somos a maioria da população, do eleitorado, nas universidades e não alcançamos os espaços de poder”, pontua.

Também presente na sessão, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB), Juliana Fonteles participou de toda a programação de homenagem para Marielle Franco. “Foi uma grande defensora de direitos humanos do país”, reconheceu.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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