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Veja como economizar até R$ 20 na compra do gás de cozinha

O Pará figura como o sétimo estado brasileiro com o gás de cozinha (13 kg) mais caro comercializado no Brasil. O balanço feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) aponta ainda uma variação média de 0,82% no

O Pará figura como o sétimo estado brasileiro com o gás de cozinha (13 kg) mais caro comercializado no Brasil. O balanço feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) aponta ainda uma variação média de 0,82% no preço, entre os meses de dezembro/2018 e janeiro/2019. A mais recente pesquisa feita pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgada no último dia 7, mostra que esses valores têm ficado entre R$65 e R$85, em Belém. Com essa variação, a população da capital tem feito uma verdadeira peregrinação para conseguir adequar a compra do produto ao orçamento doméstico, recorrendo à boa e velha pesquisa de preço para conseguir fechar a conta.

Os resultados do levantamento feito pela ANP podem ser constatados nos principais pontos de venda de gás de cozinha da cidade. No bairro da Pedreira, por exemplo, na avenida Angustura, o produto está sendo comercializado por R$70 no local e R$ 73 para a entrega em domicílio. “Estamos tentando manter esse valor, porque já houve um aumento de R$ 1,92, não repassado para os consumidores. Mas está muito difícil, porque existe a concorrência com os clandestinos”, informou o responsável pelo ponto, Ailton Silva.

No bairro do Umarizal, no posto de gasolina localizado na avenida Generalíssimo Deodoro, o produto está sendo vendido por R$ 79, apenas no local. “Tivemos que baixar o preço para manter as vendas, antes estava R$ 88”, contou a gerente, Denize Marques. Em outro ponto da cidade, na rua Engenheiro Fernando Guilhon, na Cremação, o botijão de 13 kg é oferecido entre R$ 70 (para a compra no local) até R$ 80 (dependendo do local de entrega). O gerente do local, Edilson Coelho reclama das vendas. “Estão péssimas, por conta da inflação, que tem feito tudo subir de preço”, justificou.

Se para quem vende está ruim, para quem precisa comprar não é diferente. O autônomo Raimundo Souza afirma fazer pesquisas antes de adquirir o produto. “A gente ainda encontra em alguns lugares por R$ 70, mas têm locais onde é possível comprar por até R$ 85. Tem que procurar bastante”, sugere. Já para a gerente Dilce Barreto, há uma média no valor comercializado que não varia muito de um local para outro. “Normalmente está sendo vendido por R$ 75”, disse.

CLANDESTINOS

O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Pará (Sergap) explica que os valores da comercialização do gás de cozinha sofrem influência direta dos preços do mercado internacional, a partir da política adotada pela Petrobrás.

Ele afirma ainda que o setor passa por um período delicado. “Estamos em um momento de crise no setor empresarial, por conta da grande quantidade de revendas clandestinas que tomam conta do mercado”, reclama. “Essa é uma questão que está fora do controle. Simplesmente não dá para competir com quem não paga nenhum imposto”, reclama.

(Alexandra Cavalcanti/Diário do Pará)

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