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Alagamentos no centro de Belém causam transtornos

Ontem (22) foi o segundo dia consecutivo de maré alta que alagou, principalmente, a área do Ver-o-Peso, em Belém, e causou transtornos para a população. Algumas ruas do comércio também ficaram alagadas e isso causou queda nas vendas dos comerciantes que f

Ontem (22) foi o segundo dia consecutivo de maré alta que alagou, principalmente, a área do Ver-o-Peso, em Belém, e causou transtornos para a população. Algumas ruas do comércio também ficaram alagadas e isso causou queda nas vendas dos comerciantes que foram os maiores prejudicados.

Era por volta do meio-dia quando a maré começou a encher. De acordo com alguns comerciantes, a água subiu cerca de 30 cm. Com isso, invadiu a pedra do peixe e parte da feira do Açaí. Quem trabalha em algumas barracas localizadas às margens da baía do Guajará, não conseguiu sair durante pelo menos 2h. “Todo ano nessa época é assim. Eu que trabalho no barco, não dá pra sair até que a maré baixe. Mas, quinta-feira, foi bem pior. E ainda vem outras enchentes, é inevitável”, comentou Cláudio Beltrão, de 52 anos, marítimo.

A rua 15 de Novembro com a avenida Portugal, foi uma das ruas que ficaram tomadas pela água. Isso prejudicou o trabalho do relojoeiro Gerson Vanderlei, 45, que teve de fechar a banca. “Isso atrapalha todo mundo. O cliente nem chega perto. Não tenho outra alternativa a não ser parar de trabalhar”, disse.

Carmelita Rocha, 69, trabalha como vendedora de frutas há 49 na feira do Ver-o-Peso e sabe bem como a maré alta que chega no período de inverno amazônico atinge quem trabalha naquele espaço. “É um transtorno. Não consegui vender quase nada nesses dias. Hoje (ontem) nem encheu tanto, a maré subiu e baixou rápido. Mas no outro dia tive de subir na bancada para não me molhar”, detalha.

A questão pode agravar quando coincidir com as fortes chuvas. De acordo com a Prefeitura de Belém, a previsão é de possíveis alagamentos em áreas baixas e que sofrem influência de canais. Ainda segundo a Prefeitura, os riscos para alagamentos são considerados moderados para índices a partir de 3 metros e risco alto para marés acima de 3.5 metros. As previsões de chuva são relativas e podem sofrer alterações.

PREVISÃO DO FINAL DE SEMANA

O fim de semana dos dias 23 e 24 de fevereiro promete ser de chuva e maré alta em todo o Pará, segundo a previsão do tempo anunciada nesta sexta-feira (22), pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). A intensidade maior será sentida por moradores da região sudeste, sudoeste e áreas litorâneas do nordeste e do Marajó, onde os volumes de chuvas devem ser maiores. Na Região Metropolitana de Belém, o sábado estará nublado pela manhã, com previsão de chuva intervalada à tarde, e céu nublado à noite. No domingo devem ocorrer chuvas isoladas no final da manhã, com chuvas e trovoadas de tarde e noite nublada. Os termômetros vão registrar entre 23º e 32º.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

Ontem (22) foi o segundo dia consecutivo de maré alta que alagou, principalmente, a área do Ver-o-Peso, em Belém, e causou transtornos para a população. Algumas ruas do comércio também ficaram alagadas e isso causou queda nas vendas dos comerciantes que foram os maiores prejudicados.Era por volta do meio-dia quando a maré começou a encher. De acordo com alguns comerciantes, a água subiu cerca de 30 cm. Com isso, invadiu a pedra do peixe e parte da feira do Açaí. Quem trabalha em algumas barracas localizadas às margens da baía do Guajará, não conseguiu sair durante pelo menos 2h. “Todo ano nessa época é assim. Eu que trabalho no barco, não dá pra sair até que a maré baixe. Mas, quinta-feira, foi bem pior. E ainda vem outras enchentes, é inevitável”, comentou Cláudio Beltrão, de 52 anos, marítimo.A rua 15 de Novembro com a avenida Portugal, foi uma das ruas que ficaram tomadas pela água. Isso prejudicou o trabalho do relojoeiro Gerson Vanderlei, 45, que teve de fechar a banca. “Isso atrapalha todo mundo. O cliente nem chega perto. Não tenho outra alternativa a não ser parar de trabalhar”, disse.Carmelita Rocha, 69, trabalha como vendedora de frutas há 49 na feira do Ver-o-Peso e sabe bem como a maré alta que chega no período de inverno amazônico atinge quem trabalha naquele espaço. “É um transtorno. Não consegui vender quase nada nesses dias. Hoje (ontem) nem encheu tanto, a maré subiu e baixou rápido. Mas no outro dia tive de subir na bancada para não me molhar”, detalha.A questão pode agravar quando coincidir com as fortes chuvas. De acordo com a Prefeitura de Belém, a previsão é de possíveis alagamentos em áreas baixas e que sofrem influência de canais. Ainda segundo a Prefeitura, os riscos para alagamentos são considerados moderados para índices a partir de 3 metros e risco alto para marés acima de 3.5 metros. As previsões de chuva são relativas e podem sofrer alterações.
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