O piloto Wilkinson Lima, que esteve com o piloto Bruno Alencar Wachekowski, de 22 anos, e com o copiloto Lucas Ernesto dos Santos, de 25 anos, antes da tragédia com um avião de pequeno porte que caiu no bairro do Bengui, em Belém, na manhã de ontem (13), garante que houve imprudência.
Segundo Wilkinson, os três estiveram juntos no Aeroclube do Pará minutos antes da decolagem. “Eu não conhecia o Bruno, mas ele foi avisado de que o avião tinha pouco combustível e ainda sim, insistiu no voo, caracterizando imprudência”, destaca.
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Wilkinson afirma ainda, que não havia combustível no Aeroclube. “Tinha acabado, então, por isso que eles iriam voar até o Aeroporto Internacional de Belém onde fariam o abastecimento”, explica.
Ainda de acordo com Wilkinson, Lucas Ernesto havia passado há dois dias na prova teórica para piloto de linhas aéreas e estava habilitado a operar como piloto comercial.
HISTÓRICO DO PILOTO
Bruno Wachekowski ficou ferido e foi internado em estado grave no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua.
Ele, inclusive, já havia sido preso em 2016 após furtar um avião, modelo Cessna C210, pertencente a uma emissora de TV de Vargem Grande, interior do Mato Grosso.
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Já o copiloto Lucas Ernesto dos Santos, de 25 anos, não resistiu. O corpo dele está sendo velado na manhã desta quinta-feira (14), em uma igreja evangélica no bairro da Agulha, em Icoaraci, distrito de Belém, e será sepultado às 15h em um cemitério particular em Marituba, município da Região Metropolitana da capital paraense.
A terceira vítima, um vigilante, teve apenas escoriações.
ACIDENTE
O acidente aconteceu por volta de 11h20 de quarta-feira (13), quando o avião caiu em cima de uma empresa localizada na rua Ferreira Filho, em frente ao Condomínio Aracema, próximo à Delegacia do Benguí, entre as ruas Benfica e São Miguel.
Não houve explosões e tão pouco vestígios, como cheiro de combustíveis, o que indica que a aeronave possa ter caído em razão de uma "pane seca".
Sobre a denúncia, o DOL solicitou nota ao Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I) e ao Aeroclube do Pará e, aguarda um posicionamento.
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(Com informações de Cácia Medeiros/RBATV)
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