A baixa cobertura de vacinação nos municípios paraenses preocupa a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). As equipes de saúde estão discutindo formas de aumentar o interesse dos pais em levar seus filhos às salas de vacinação em todo o Estado. Em 2018, a maioria dos municípios não alcançou os 95% de cobertura vacinal sugerida pelo Ministério da Saúde (MS).
A campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, por exemplo, não atingiu a meta, apesar da prorrogação do prazo.
Coordenadora da Divisão de Imunizações da Secretaria, Jaíra Ataíde explica que algumas razões foram identificadas como desestímulo aos pais. A primeira delas referiam-se às salas de vacina, nem sempre acessíveis à população.
“Além da demora no atendimento, muitos pais não podem se deslocar aos postos de saúde durante a semana devido ao trabalho”, afirma a coordenadora. O ideal, segundo ela, é estender os atendimentos para serem realizados também aos sábados.
No ano passado outra questão também contribuiu para esse cenário. A vacina pentavalente, direcionada à imunização de crianças a partir de dois meses de idade, teve disponível 20% a menos da quantidade necessária.
A vacina é distribuída pelo Ministério da Saúde com base na população apta a vacinar que, no caso do Pará, corresponde a cerca de 43 mil crianças. A penta previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças infecciosas. Para 2019, a Sespa garante que haverá doses suficientes para cobrir toda a demanda do público alvo.
CRIANÇAS
As crianças menores de 1 ano de idade são as mais descobertas. Jaíra atenta para os riscos de saúde a que elas estão suscetíveis, principalmente quando em contato com pessoas doentes. “Vacinar é o único caminho para evitar que as crianças adoeçam e evoluam a maiores complicações”, alerta.
Para quem está com a caderneta de vacinação atrasada ou em dúvida sobre a atualização das imunizações, a Sespa informa que a qualquer momento os pais podem procurar os postos de vacinação em todos os municípios do Estado e atualizar as doses.
(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)
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