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Chuva intensa volta a alagar vários bairros de Belém

Pouco mais de duas horas de chuvas intensas em Belém, no início da tarde de ontem (6), deixou ruas intrafegáveis, transbordou canais e causou inúmeros transtornos. Nos bairros da Pedreira e Marco, por exemplo, a população não escapou dos prejuízos que se

Pouco mais de duas horas de chuvas intensas em Belém, no início da tarde de ontem (6), deixou ruas intrafegáveis, transbordou canais e causou inúmeros transtornos. Nos bairros da Pedreira e Marco, por exemplo, a população não escapou dos prejuízos que se repetem em todos os períodos chuvosos.

Na avenida Pedro Miranda, o trecho entre a travessa Mauriti e o canal da Antônio Baena ficou tomado pela água, que cobriu o gramado do canteiro central e invadiu as calçadas. Sem espaço, os ciclistas se arriscavam no meio da pista junto com os veículos. Motoristas e pedestres tiveram dificuldades de trafegar.

Pelo menos três veículos acabaram dando pane. Um deles era do motorista de aplicativo de transporte privado, Gileno Dias, de 42 anos. “Nunca tinha passado aqui nessas condições. Vi carros menores que o meu passarem, achei que também dava. Passei devagar, mas me dei mal. Estava indo buscar um passageiro”, contou. Ele e mais outros dois proprietários de veículos que tiveram prejuízos, aguardavam mecânico para resolver o problema. “Alguns rapazes ajudaram a empurrar o carro para tirar do meio da rua”, completou.

ENGARRAFAMENTO

Nas travessas Mauriti e Mariz e Barros, entre a avenida João Paulo II e o canal José Leal Martins, no bairro do Marco, o problema se repetiu. A manicure Adriana Oliveira, 43, saiu de casa e enfrentou o alagamento por uma emergência. “Muitos moradores se arriscam porque não tem jeito. A gente fica com medo de cair num buraco ou pegar uma doença, mas é obrigado a sair nessas condições. Tenho de comprar uma medicação para minha neta que está doente”, explicou.

O estudante João Pedro Soares, 15, subiu na mureta de proteção do canal José Leal Martins para não enfiar o pé na água. “Isso sempre foi assim e nunca melhorou. Às vezes demora dias para a água baixar. Aí não tem muito pra onde correr”, comentou.

Antes mesmo da chuva terminar, a avenida João Paulo II, na altura do bairro do Curió Utinga virou um rio. Apenas os motoristas de carros maiores se arriscaram a enfrentar o aguaceiro. A avenida Almirante Barroso se tornou uma opção de tráfego e o engarrafamento foi inevitável.

Na Travessa Vileta a situação fica complicada porque em boa parte do canal o muro de proteção não existe mais. O estudante Fernando Noronha, 24, comemorou tão logo a chuva passou e o alagamento não chegou a casa dele. “Já estava preparado para escoar a água com uma vassoura. Meu medo é só voltar a chover”, disse.

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que está atuando com obras de dragagem e limpeza em canais da cidade para melhorar o escoamento da água da chuva e combater alagamentos.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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