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Professor se pronuncia sobre suposto gesto obsceno de alunos da Uepa

O professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Cláudio Borba, se pronunciou sobre a polêmica provocada por uma foto realizada por estudantes do curso de Educação Física do campus da instituição em Tucuruí, no sudeste do Estado, em que os alunos apa

O professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Cláudio Borba, se pronunciou sobre a polêmica provocada por uma foto realizada por estudantes do curso de Educação Física do campus da instituição em Tucuruí, no sudeste do Estado, em que os alunos aparecem fazendo um gesto com as mãos em frente às genitálias. O ato foi compreendido como um geto obsceno pela universidade, que decidiu suspender os estudantes e não dar o canudo de formatura aos mesmos como punição.

Durante a cerimônia de formatura, o professor Cláudio repediu o gesto para a pro-reitoria da universidade e para o público. A Uepa afirmou que o gesto foi entendido como uma ofensa pela pro-reitora da instituição, e que havia instaurado uma sindicância para apurar que medidas seriam tomadas sobre a atitude do professor. Cláudio, entretanto, discordou da afirmação da universidade, afirmando que não se tratava de um gesto obsceno, mas de um símbolo de "força e coragem".

A imagem feita pelos estudantes viralizou nas redes sociais. (Foto: via WhatsApp)

Por meio de nota, o professor afirmou que foi a foto "não traz nenhum texto e constexto pejorativo e discriminatório a imagem de pessoas e ou de grupos", e que o "símbolo realizado pelos alunos na foto,é usado por várias celebridades do meio artístico, esportivo e político, tem vários significados que são subjetivos. Para os alunos de educação física simbolizava força e a coragem da turma".

O professor ainda afirmou que repetiu o gesto durante a solenidade pois, como patrono da turma, "me senti na obrigação de defendê-los, no que considerei uma injustiça", e que as imagens que viralizaram da cerimônia estão "fora de contexto. Pois, antes de fazê-lo realizei uma explicação dos significados subjetivos atribuídos ao gesto, como: Poder, força, coragem, fertilidade, explicando ainda que era um grande mal entendido que estava causando transtorno a imagem de todos".

Confira a nota do professor na íntegra:

"CLAUDIO JOAQUIM BORBA PINHEIRO, professor doutor e efetivo da UEPA vem esclarecer que:

• A fotografia divulgada estava em um mecanismo de rede social privado e não público, que alguém copiou e distribuiu;
• A foto foi tirada em estúdio e não dentro da UEPA, não usou símbolos da instituição, muito menos os nomes de professores, coordenadores, pró-reitores ou reitor;
• A foto não traz nenhum texto e constexto pejorativo e discriminatório a imagem de pessoas e ou de grupos;
• O símbolo realizado pelos alunos na foto, é usado por várias celebridades do meio artístico, esportivo e político, tem vários significados que são subjetivos. Para os alunos de educação física simbolizava força e a coragem da turma. As celebridades fazendo o mesmo gesto que pode ser facilmente pinçada na internet;
• A foto foi retirada imediatamente, após repercussão negativa e uma nota de desculpas foi colocada em rede social, que chegou ao conhecimento a UEPA;
• Os adjetivos pejorativos que relacionam obscenidade, falta de respeito com órgão genital, etc... foi dado pelo UEPA em nota no seu site oficial e não representa, a real simbologia justificada pelos alunos;
• Grande parte dos alunos foram punidos com a negação da participação da cerimônia de outorga, sem serem escutados para externarem suas justificativas. Isso poderia esclarecer o mal entendido e resolver o problema;
• Os alunos ganharam, em decisão Judicial, o direito da realização de outorga por liminar concedida no fórum de Tucuruí, sendo descumprida pela UEPA Tucuruí, que entrou com recurso para não permitir a outorga dos alunos;
• Eu como patrono da turma, acompanhando estes alunos durante quatro anos, que contribuíram, sobre maneira, para elevação do nome da UEPA com trabalhos na comunidade, eventos institucionais, artigos científicos e capítulos de livros, me senti na obrigação de defendê-los, no que considerei uma injustiça;
• Sobre a minha atitude de repetir o gesto, está fora de contexto. Pois, antes de fazê-lo realizei uma explicação dos significados subjetivos atribuídos ao gesto, como: Poder, força, coragem, fertilidade, explicando ainda que era um grande mal entendido que estava causando transtorno a imagem de todos. Após essa explicação, realizei o mesmo gesto, em forma de defesa dos alunos e não como ato obsceno, como foi vinculado.
• Acredito que a falta de habilidade de uma instituição de ensino superior que deve prezar pela educação e formação, ajudou a causar este mal entendido. Além de inúmeros transtornos aos alunos e a mim como professor;
• Estou avaliando as medidas judiciais cabíveis nesta situação em fui vinculado."

(DOL)

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