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Hydro recorre à Justiça Federal para voltar a atuar sem restrição

Após o Governo do Pará ter levantado um embargo à produção na refinaria de alumina Alunorte, em Barcarena, a Hydro definiu como próximo passo levar até a Justiça Federal a nota técnica emitida anteontem pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustent

Após o Governo do Pará ter levantado um embargo à produção na refinaria de alumina Alunorte, em Barcarena, a Hydro definiu como próximo passo levar até a Justiça Federal a nota técnica emitida anteontem pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA) para ter o aval, agora legal, em retomar a plena produção da unidade. Enquanto um tribunal federal brasileiro não levantar o embargo, a produção não pode ser retomada.

Segundo a agência Reuters, a partir da afirmação de um corretor da DNB Markets, a Hydro trabalha com a expectativa de que a produção deva ser retomada no segundo semestre deste ano. Operando em 100% de sua capacidade, a fábrica pode produzir aproximadamente 6,4 milhões de toneladas de alumina.

Através de sua assessoria, a empresa adianta que, caso tenha outra decisão favorável, a retomada deve proporcionar o retorno dos funcionários que tiveram férias coletivas há alguns meses, além de outros demitidos. “A Alunorte tem tomado todas as medidas possíveis para preservar os postos de trabalho mesmo considerando a realidade atual na qual a empresa opera a 50%, portanto com as atividades reduzidas. A retomada, quando autorizada, será fundamental para a garantia dos postos de trabalho”, informou.

“A decisão da Semas é um reconhecimento importante de que as operações da Alunorte são seguras. Continuaremos o diálogo com as autoridades buscando a plena retomada de nossa produção”, disse John Thuestad, vice-presidente executivo da área de negócios Bauxita & Alumina da Hydro no Brasil, em comunicado no site da empresa.

A Hydro obteve ontem da Semas licença ambiental para operar em sua capacidade máxima na planta de produção. A refinaria está operando com metade da capacidade desde o início do ano passado, por determinação da Justiça Estadual e posteriormente Federal, após acusações de despejo ilegal de efluentes em rios da cidade no início do ano passado.

A mineradora é acusada de causar impactos ambientais e danos à saúde da população de Barcarena, após o transbordamento de um dos depósitos de resíduos sólidos tóxicos alagar as dependências da empresa e o bairro Bom Futuro, localizado próximo à planta da refinaria, há quase um ano.

O episódio ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2018, em um dia de fortes chuvas na região. Durante vistorias na refinaria foram encontradas tubulações clandestinas para despejo de efluentes no rio próximo à fábrica, entre outras irregularidades.

(Diário do Pará)

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