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PF contém mais calorias que os fast foods, segundo pesquisa

Um estudo da Tufts University, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), concluiu que o famoso PF (Prato Feito) é um grande vilão que contribui para o ganho de peso. Segundo o levantamento feito em cinco países, Brasil, C

Um estudo da Tufts University, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), concluiu que o famoso PF (Prato Feito) é um grande vilão que contribui para o ganho de peso. Segundo o levantamento feito em cinco países, Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia, enquanto os restaurantes de fast foods ofereciam refeições com 809 calorias, as servidas à la carte, que constam do cardápio, chegavam até a 1.317 kcal. Mas, segundo especialistas, isso não significa que os fast foods possuem boa qualidade.

Em Belém, milhares de restaurantes e barracas de comida oferecem o PF, uma forma mais popular de consumo para quem tem de economizar ao comer fora de casa. Para a nutricionista Vanessa Loureço, o grande impacto se dá a partir de uma alimentação não equilibrada.

A funcionária pública Silvia Andrade, 41, costuma manter uma alimentação regrada. “Geralmente meu prato é composto de carne branca, como frango, e muita salada. Claro que em algumas ocasiões, a gente extrapola um pouco”, revela.

Já o contador Reginaldo Pires, 37, comete alguns excessos na hora de se alimentar. “Meu prato é sempre cheio, aquela montanha (risos). Sempre consumo muito carne vermelha com porções grandes de arroz e feijão”, conta.

Embora a região amazônica disponha de uma vasta variedade de frutas, verduras e legumes, as pessoas não possuem o hábito de adicioná-las aos seus pratos ou nunca comem, afirma a nutricionista. O comerciante Evandro Pires, 41, é um deles. “Eu como bastante de tudo, sempre pratão, mas verduras e frutas são algo que quase não costumo comer”, confessa.

TENTAÇÕES

Para piorar, os paraenses também sofrem com outros pratos que fazem parte da alimentação local, como o açaí, fonte de vitaminas, minerais e ferro, apreciado em grande quantidade. “Não que seja proibido consumir o açaí, mas nesse caso também se deve ter consciência e atentar a quantidade ingerida. Não é aconselhável tomar açaí todos os dias”, assegura Vanessa Lourenço.

A farinha de mandioca, consumida junto com PF, também pode cooperar com os riscos de saúde. “Para equilibrar nessa situação da farinha, aconselho que as pessoas façam uma mistura com outras opções de fibras, como por exemplo, aveia, linhaça, farina de chia e gergelim. Já que a farinha também é uma fonte de carboidrato, outra opção seria diminuir a quantidade de arroz no prato para acrescentar uma porção de farinha”, aconselha. Já o peixe-frito, que na maioria das vezes é servido com açaí como acompanhamento, a nutricionista desaconselha seu consumo com frequência. É preciso ficar atento aos pratos que contêm proteínas fritas. “A forma não adequada de usar o óleo no preparo dessas frituras pode também fazer mal à saúde, já que em determinado período, devido ao uso, o óleo começa a liberar substâncias cancerígenas”, alerta.

Consumidor assíduo do PF, Marcos Monteiro, 46, prefere consumir um prato cheio de feijão, arroz e farinha. “Eu não tenho muita onda, como sempre muito e de tudo, se tiver um peixinho frito fica ainda melhor”.

A nutricionista explica que as pessoas precisam manter uma alimentação conforme a necessidade do seu organismo. “Não é possível ditar quantidades exatas para que uma pessoa consuma, porque cada organismo é particular e tem suas necessidades. As atividades diárias de cada pessoa também devem ser levadas em consideração, mas é preciso manter o equilibro na hora de comer”, ressalta.

DOENÇAS CONSEQUÊNCIAS

O mau hábito alimentar pode incidir em vários problemas de saúde.

A ingestão em grandes quantidades de frituras e gorduras contribui para o risco de se desenvolver uma obesidade, que é excesso de gordura corporal.

A partir disso outros problemas provenientes podem ser adquiridos, como: hipertensão, diabetes, problemas de articulação e pressão arterial.

(Wesley Costa/Diário do Pará)

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