plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

O que tem o famoso 'cachorro quente de rua' que encontramos em Belém?

Pelo mundo à fora, Belém é conhecida pela culinária, no entanto para quem já teve a oportunidade de conhecer outras capitais brasileiras certamente se deu conta de que é somente, aqui, que encontramos os tradicionais carrinhos de “cachorros quentes” de ca

Pelo mundo à fora, Belém é conhecida pela culinária, no entanto para quem já teve a oportunidade de conhecer outras capitais brasileiras certamente se deu conta de que é somente, aqui, que encontramos os tradicionais carrinhos de “cachorros quentes” de calçada - ou melhor de rua, como muitos preferem chamar. São trailers espalhados por várias esquinas e em todos os bairros. Neles são preparados os mais gostosos lanches da cidade e serve para aquele jantar da família ou na hora de sair da balada com aquela "broca" irada. Quem nunca?

(Foto: reprodução)

De acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA) existem pelo menos 800 lanchonetes do tipo “cachorro quente de rua” em Belém e Região Metropolitana. O número leva em consideração somente os estabelecimentos que se associaram à entidade sindical nos últimos dez anos. Juntos, estes empreendimentos movimentam aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês na capital.

Os lanches de rua se tornaram uma espécie de tradição entre os belenenses. Os mais conhecidos tem, inclusive, mais de 40 anos de funcionamento – sempre no mesmo endereço, na mesma esquina. Para o presidente do SHRBS-PA, Fábio Menezes, é importante observar o volume de negócios que estes empreendimentos movimentam a cada ano.

“Movimenta uma cadeia econômica que abraça fornecedores e gera empregos diretos e indiretos, por exemplo”, destaca. “Temos associadas empresas que começaram com o comércio de lanche de rua e que hoje se tornou franquia”, pontua Fábio.

Grupo de jovens costuma reunir e lanchar no “cachorro quente de rua”. (Foto: arquivo pessoal)

UM TOQUE DE CASA COM REIVENÇÃO

O casal Merly e Paulo Dorlenas trabalha há 27 anos vendendo este tipo de lanche, na travessa Cipriano Santos, no bairro de São Brás, em Belém. Ela conta que a satisfação dos clientes é a maior recompensa para eles e muito do sucesso vem do que é preparado e inventado em casa.

Paulo e Merly Dornelas trabalham há 27 anos com a venda de lanches. (Foto: arquivo pessoal)

“O nosso grande diferencial são as coisas que são feitas em casa, como a carne de hambúrguer, a maionese temperada e a batata palha. Somos só nós dois desde a parte da preparação durante a tarde, até a produção e venda a noite. Temos cliente de muitos e muitos anos, alguns que moram próximo do lanche e outros de longe. Tem uma família que sempre que vem a Belém fica hospedada em um hotel aqui próximo e sempre vem lanchar aqui. Eles dizem que adoram nosso lanche e que só em Belém eles encontram dessa maneira”, conta Merly.

Mesmo sendo conhecido como lanche de “cachorro quente de rua”, o lanche mais pedido deles é o X-Eggs Bacon, acompanhado da maionese e batata palha caseira.

(Foto: arquivo pessoal)

Apesar da simplicidade com a qual “os cachorros quentes de rua” se apresentam e conquistam clientes, o presidente do SHRBS-PA observa que muitas destas lanchonetes passaram a reinventar o cardápio e até melhorar a estrutura dos trailers e carrinhos. “Criaram o hambúrguer gourmet, a salsicha gourmet e os sanduíches passaram a contar com ingredientes regionais”, frisou. “Porém, a gente observa que o público ainda tem o hábito de sentar na calçada para degustar as iguarias”, ressalta Fábio.

Limpeza é observada

Rosana Olivia com a amiga lanchando no "cachorro quente de rua”. (Foto: arquivo pessoal)

A estudante Rosana Olivia é uma das paraenses que não abre mão de comer o “cachorro quente de rua”. Desde a adolescência ela tem o costume de ir nos locais de venda. “Ah, é muito gostoso e, também mais barato. Sem contar as várias opções de lanche que encontramos nesses carrinhos de lanche, que vão do tradicional cachorro quente, aos artesanais. Mas claro que tenho cuidado de escolher o local, sempre analiso a limpeza do espaço”, conta.

(Ana Paula Azevedo/DOL e SHRBS-PA)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias