O final de ano se aproxima e o paraense procura a melhor opção para viajar. Desde o último final de semana, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) registrou um aumento no número de pessoas que deixaram a capital em busca de lazer e a expectativa é que o fluxo aumente a partir de amanhã (21).
Além dos fiscais, é preciso que os próprios passageiros fiquem atento às irregularidades antes de embarcarem (Foto: Divulgação/ARCON)
Apesar do transporte rodoviário ser o mais procurado, os terminais hidroviários também serão ponto de encontro de muita gente, mas é preciso alertar: preste atenção nas irregularidades. Cuidados básicos como limite de lotação, coletes salva-vidas e a integridade da embarcação são pontos importantes a serem avaliados.
"Nesse mesmo período do ano passado, as maiores ocorrências que recebemos foram o não cumprimento dos horários e o excesso de passageiros nas embarcações. No último carnaval, por exemplo, a nossa equipe fez a inspeção em uma embarcação que tinha onze pessoas dentro de um banheiro", explicou a Arcon (Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará) em entrevista ao DOL.
Informações como lotação e número de inscrição precisam ficar visíveis aos passageiros (Foto: Divulgação/ARCON)
ATENÇÃO, PASSAGEIROS!
E quais os cuidados que se deve ter nas viagens marítimas? Além dos fiscais dos órgãos competentes, é importante também que os passageiros atentem para a própria segurança.
De acordo com a Capitania dos Portos, são pontos essenciais:
- verificar se embarcação possui número de inscrição visível a todos (de acordo com a Arcon, este fica localizado próximo a cabine do capitão);
- verificar que a embarcação tenha coletes para toda a tripulação e passageiros, inclusive crianças;
- e que informe a lotação máxima em um local visível;
Ao primeiro sinal de irregularidades, acione os fiscais nos terminais hidroviários ou ligue para os números 3218-3950 e 9 91149187 (whatsapp) [Capitania dos Portos] e 0800-091-1717 [Arcon-PA].
E AS PUNIÇÕES? - Segundo a Arcon, na primeira ocorrência o condutor/empresa é notificado, mas em casos de reincidência é paga uma multa, a embarcação é apreendida pela Capitania e a empresa é obrigada a solicitar uma outra para os passageiros.
(Fernanda Palheta/DOL)
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