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Moradores do bairro da Cremação são reféns do medo

Após assaltos constantes e até um tiroteio na última semana, o bairro da Cremação, em Belém, se tornou o palco para um homicídio na madrugada de domingo (16). O crime deixou os moradores sobressaltados. “‘Tá’ muito perigoso. Depois de certa hora, não tem

Após assaltos constantes e até um tiroteio na última semana, o bairro da Cremação, em Belém, se tornou o palco para um homicídio na madrugada de domingo (16). O crime deixou os moradores sobressaltados. “‘Tá’ muito perigoso. Depois de certa hora, não tem nem mais como sair de casa”, relata uma moradora.

Clélia Costa, 57, é funcionária pública e mora na travessa 14 de Março entre rua dos Timbiras e Fernando Guilhon, perímetro do crime, há mais de 40 anos. Ela conta que a violência tomou conta da área e que os assaltos são rotineiros.

“Eu já fui assaltada na frente da minha própria casa. Um rapaz chegou do nada, largou a bicicleta na calçada e apontou a arma pra mim pedindo meu cordão de ouro”, relata. Desde então ela diz que não sai com mais nada à mostra quando vai à rua.


Nas ruas e mesmo dentro das casas, a sensação é de que a qualquer momento algo ruim vai acontecer é rotineira para quem vive no bairro da Cremação, em Belém (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

Comerciantes falam que assaltos são 'cotidianos'

O comerciante Antônio Costa, 52, é dono de um ponto de venda de açaí no perímetro e conta que teve o estabelecimento invadido no mês passado. “Arrombaram a grade e o cadeado e levaram a bicicleta de entrega e dois botijões de gás”, conta. E essa não foi a primeira vez, há alguns anos, quando ele trabalhava mais na esquina da rua, uma dupla de assaltantes armados entrou em plena luz do dia para roubarem o dinheiro do caixa. “Não tem segurança nenhuma aqui. Os assaltos são cotidianos”, conta.

Segundo ele, um tiroteio aconteceu na última semana na esquina da 14 de Março com a Timbiras, quando assaltantes em um carro roubado estavam trocando tiros e sendo perseguidos por um motoqueiro. “A Polícia só chega muito depois, demora muito. Quase não vejo policiamento por aqui”, denuncia.

Os dois moradores afirmaram conhecer Marlon Fabrício Sá da Silva, 21, a vítima do crime de domingo, apenas de vista e não souberam dizer o que poderia ter motivado o crime. “Não sei como foi, não quis nem olhar. Só acordei sobressaltada com os tiros no meio da madrugada”, conta Clélia Costa.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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