Uma reunião entre pais e responsáveis de alunos do 9º ano quase foi impedida de ser realizada após um forte aparato policial ser convocado a pedido da própria administração, na última sexta-feira (14), na Fundação Escola Bosque, em Outeiro, distrito de Belém.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), com a chegada dos militares “o clima ficou extremamente tenso e a comunidade se sentiu ameaçada e coagida”.
A reunião foi motivada após a comunidade ser informada de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que fosse dada prioridade ao ensino fundamental, resultando nas vagas dos alunos do ensino médio indisponíveis porque, de acordo com o Sintepp, “a administração buscava sabotar o acordo no MP ao matricular alunos do ensino fundamental nas vagas que seriam do médio”.
(Foto: Reprodução/Sintepp)
Decididos a colocarem em pauta uma forma de chegar a um acordo e temendo pela “extinção do ensino médio”, pais e responsáveis se reuniram na escola e pouco tempo depois um forte aparato policial foi convocado pela presidente da Funbosque, Beatriz Padovani.
Com o fim da reunião, a coordenadora do Ensino Médio, Cláudia Oliveira, procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência, afirmando a coação da guarda municipal e da polícia militar, ambos convocados pela presidente da Funbosque, para “impedir a entrada da comunidade para a reunião”.
NOVA REUNIÃO
Decididos a discutir o assunto até o fim, uma nova reunião ficou marcada para a próxima segunda-feira (17) entre a comunidade das proximidades da Escola Bosque e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), além de representantes da prefeitura.
(Com informações do Sintepp)
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