Mulher jogada em rio amarrada em lona é identificada; filhos ainda estão desaparecidos

Foi identificado o corpo de uma mulher que foi jogado dentro do rio Parauapebas, no município de Parauapebas, sudeste paraense, no último dia 17 de setembro: a vítima é Rosivania Torquato Xavier, que nasceu na cidade de Colinas, no Maranhão. Os dois filhos de Rosivania estão desaparecidos desde o dia do crime, e uma grande campanha de parentes está sendo feita nas redes sociais para que elas sejam localizadas.

De acordo com informações do delegado Felipe Oliveira, entrevistado pelo blog do Zé Dudu, Rosivania havia registrado Boletim de Ocorrência na 20ª Seccional de Polícia Civil, relatando que o ex-marido queria tomar a casa dela, uma vez que o casal estava separado.

O ex-companheiro dela, que ainda não teve a identidade revelada, também havia procurado a delegacia para fazer queixa contra Rosivania por causa de desavenças na partilha dos bens.

O casal tinha dois filhos, um menino de 11 anos e uma menina de 9 anos, que estão desaparecidos desde o dia do crime. A Polícia Civil do Pará tenta localizar a criança e o ex-companheiro de Rosivania, considerado um dos principais suspeitos do crime.

Familiares da vítima saíram de Colinas, no Maranhão, e se deslocaram até Parauapebas, onde fizeram o reconhecimento do corpo da vítima. Ela foi sepultada nesta segunda-feira (24) em Colinas.

A polícia trabalha ainda com a hipótese de a mulher ter sido jogada no rio ainda com vida, mas a informação só será confirmada após laudo do IML.

CRIME BRUTAL

O corpo de Rosivania foi resgatado das margens do rio Parauapebas, na cidade de Parauapebas, sudeste paraense, na tarde do dia 17 de setembro. O cadáver estava amarrado dentro de uma lona azul, e pedras foram utilizadas para fazer o corpo submergir.

De acordo com informações do Suboficial Rilson Mourão, que comandou a operação de resgate feita pelo Corpo de Bombeiros de Parauapebas, os militares retiraram o corpo por volta das 14h30, após chamado da Polícia Civil do município.

O corpo estava submerso próximo a uma ponte de Parauapebas, e uma das principais hipóteses é de que ele tenha sido jogado de cima da estrutura.

Fios e cabos de fiação elétrica foram usados para amarrar o corpo da mulher dentro da lona. Duas a três pedras grandes foram utilizadas para que o cadáver não emergisse.

(DOL com informações do blog do Zé Dudu)