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Executivo da Hydro é ouvido por integrantes de CPI

Com um discurso se esquivando de implicações de responsabilidade à empresa, o vice-presidente Executivo da área de negócios de Bauxita e Alumina da Norsk Hydro ASA, John Gabriel Tuestad, encerrou a fase de oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI

Com um discurso se esquivando de implicações de responsabilidade à empresa, o vice-presidente Executivo da área de negócios de Bauxita e Alumina da Norsk Hydro ASA, John Gabriel Tuestad, encerrou a fase de oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga danos ambientais na Bacia do Rio Pará, em Barcarena causados pela Hydro e outras empresas.

Para quase todos os questionamentos feitos pelos deputados Neil Duarte (PSD), presidente do grupo de trabalho, Celso Sabino (PSDB), relator da CPI, e Carlos Bordalo (PT), membro titular, o executivo se limitou a dizer que os relatórios que ele pôde analisar não indicavam qualquer contaminação cometida pela multinacional.

“O que houve foi uma não conformidade em relação ao licenciamento ambiental”, insistiu várias vezes, referindo-se à utilização do canal velho para o descarte de água de chuva, água essa que, segundo Tuestad, foi tratada durante horas após a decisão de que aquele acúmulo precisaria ser descartado pelo canal desautorizado.


(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Disse ainda ter assumido o posto em 1º de junho desse ano, ou seja, quase 4 meses após as denúncias de contaminação virem à tona, e disse que está desde então “tentando entender o que houve”.

Afirmou ter analisado todos os relatórios, estudos e resultados das 90 inspeções realizadas até agora, e que com base nessa documentação, conclui que não houve contaminação causada pela empresa. O funcionário do alto escalão da Hydro foi auxiliado por um tradutor juramentado, que intermediou toda a interação com os deputados. Ele confirmou não saber de que forma a água descartada foi tratada, mas garantiu que houve monitoramento.

Sabino voltou a falar sobre a necessidade da vinda do presidente executivo da mineradora, Svein Richard Brandtzæg,parauma oitiva. “Peço que você dê a ele o recado de que venha até aqui para dizer por que primeiro pediu desculpas, admitindo a contaminação, para depois só nos colocar em contato com advogados”, afirmou.

O próximo passo agora é abrir o prazo para o relatório da CPI, que será posteriormente votado e apresentado à sociedade e às autoridades competentes. O prazo para o encerramento da comissão é 17 de setembro.

O vazamento da Hydro

A CPI foi motivada pelo acidente ambiental ocorrido nas dependências da Hydro Alunorte, em Barcarena, nos dias 16 e 17 de fevereiro deste ano. Depois de uma forte chuva, teria ocorrido o despejo de rejeitos no Rio Murucupi através do “canal velho”, que não estava habilitado para nenhuma operação pelos órgãos ambientais.

No dia 22, um laudo do Instituto Evandro Chagas(IEC) teriaconfirmado acontaminação.Asamostras deáguaapresentaramnúmeros elevados de diversas substâncias nocivas, como fósforo total, alumínio, nitrato e sódio.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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