Moradores de vários condomínios localizados na avenida Augusto Montenegro, em Belém, protestam contra o projeto BRT.
Segundo os moradores, com a obra do BRT apenas uma das faixas foi liberada para a saída de veículos dos condomínios, que totaliza mais de 900 famílias.
“Deixaram apenas uma faixa de veículos para um fluxo constante de quase 900 famílias. Sem contar a passagem de veículos para que vai de Icoaraci, sentido Independência, eles fizeram um estrangulamento. A via tem menos de 4m de largura. Ficou muito estrito e será inviável nossa saída dos condomínios por apenas uma faixa”, denunciou uma moradora.
Moradores denunciam o caos enfrentado diariamente com as obras do BRT na Augusto Montenegro. (Foto: Reprodução)
Para o arquiteto urbanista André Gatte e morador de um dos condomínios prejudicados, a Prefeitura de Belém, os órgãos competentes e consórcios de execução estão desprezando a opinião pública (moradores) e que pensa em trafegar pela via lateral direita, antes do cruzamento da avenida Augusto Montenegro com a avenida Independência, sentido Icoaraci-Entroncamento.
“O projeto do BRT Belém nos faz imaginar que o que era ruim pode sim ficar muito pior. A execução do projeto permite a qualquer pessoa, sem precisar ser especialista no assunto de planejamento urbano, identificar o caos projetado, executado e previsto para determinado trecho onde encontra-se além do tráfego urbano diário, tráfego para uso de unidade comercial e, principalmente, para uso de unidades residenciais”, desabafa o morador.
Segundo André, quase 900 famílias ocupam três grandes condomínios no local, totalizando 13 prédios, que por baixo devem possuir mais de 1.000 veículos com fluxo diário.
“Todo mundo com apenas uma única opção de saída e entrada de suas residências. Caos este previsto devido à redução de duas faixas de rolagem, que já era algo muito ruim, agora reduziram para apenas uma. O famoso estrangulamento, afunilamento de via urbana", criticou.
(DOL)
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