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Dependência do celular pode se tornar um problema de saúde

Você é do tipo que não desgruda do celular, visualiza as mensagens de instante em instante ou se sente ansioso quando está sem o aparelho? Se a resposta for sim, você pode estar desenvolvendo um quadro de Nomofobia. O termo define o medo excessivo

Você é do tipo que não desgruda do celular, visualiza as mensagens de instante em instante ou se sente ansioso quando está sem o aparelho? Se a resposta for sim, você pode estar desenvolvendo um quadro de Nomofobia. O termo define o medo excessivo causado pela ansiedade das pessoas em ficar longe do aparelho.

Numa sociedade que vive 24h conectada, principalmente após o advento do smartphone, o transtorno é cada vez mais comum. O aparelho reúne diversos recursos que facilitam a vida dos usuários. Jogos, agenda, TV, redes sociais, mensagens instantâneas, leituras, pagamento de contas, filmes, pesquisas on-line e muito mais. São tantas as vantagens que, na modernidade, é praticamente impossível viver sem ele.

É aí que a dependência pode se tornar um transtorno. A psicóloga Flávia Vieira explica que os problemas são maiores quando a Nomofobia chega ao ponto de gerar pânico até de contatos entre pessoas. “É comum nesse caso, o paciente preferir relações virtuais do que presenciais”, explica. Entre os sintomas, o mais comum é a angústia intensa como se estivesse a ponto de perder algo por não acessar o aparelho. Em alguns casos, a fissura é tão grande que a pessoa não quer desligar nem mesmo no avião ou fica desesperada quando o aparelho descarrega.

A psicóloga atenta para o fato de que a nomofobia geralmente está associada a outras compulsões, como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), alimentação e dificuldade de socialização. Mas em geral se autoperceber como um nomofóbico não é tão fácil. “A pessoa não percebe a dependência. Justifica o acesso excessivo ao trabalho, à família e nunca à ela mesma”, esclarece Flávia.

TRATAMENTO

Entre os prejuízos que o distúrbio pode causar estão a perda da produtividade no trabalho e dificuldade de concentração nos estudos, já que o usuário se distrai o tempo todo com os aplicativos. No relacionamento interpessoal, o compulsivo prefere trocar mensagens do que conversar ainda que as pessoas estejam próximas, a exemplo de festas e mesas de restaurante. “Se tem medo e prejuízo pessoal, então, trata-se de Nomofobia”, diz a psicóloga. Nas clínicas o tratamento mais indicado é a psicoterapia, podendo incluir acompanhamento psiquiátrico e medicamentos.

Independente de ser ou não nomofóbico, a dependência do celular está em todos os cantos. A internet do celular é o principal vício do técnico de enfermagem Clayton Santos, 26 anos. É através dela que ele fica atualizado com as notícias do dia, bate papo com os amigos e até baixa textos para as provas de concurso. “Se eu ficar um dia sem internet já me sinto agoniado, até mudei de plano da operadora para ter acesso o tempo todo”, afirma.

Os amigos Rudá Frias, 25, e Antônio Pimenta, 32, não dispensam a “olhada” no aparelho nem mesmo na hora da caminhada. Rudá diz que é do tipo que acessa a internet a toda hora. Ele confessa que já chegou atrasado em compromissos de trabalho e até já perdeu o ônibus por estar acessando o celular. Para Rudá, ficar sem celular é algo impensável. “Nunca fiquei sem o aparelho e se ficasse acho que me sentiria isolado”, afirma.

PARA ENTENDERa nomofobial Sintomas- Angústia intensa- Preocupação extrema- Insegurança- Fissura - Celular sempre à vista ou na mão l Dicas para evitar o problema- Reflita sobre sua rotina e sua relação com o celular- Não leve o aparelho para o banheiro e mesa de refeições - Não durma com o celular próximo da cama- Não olhe o celular assim que acorda- Dê atenção aos que estão a sua volta e deixe o celular para depois.

(Leidemar Oliveira)

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