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Internet será grande vitrine na campanha eleitoral

Nestas eleições, com a mudança nas regras da legislação eleitoral, não vai ser incomum - e nem ilegal - encontrar candidato trocando o chamado “santinho” e o banner pelo post no Facebook, Instagram e Twitter e pelas mensagens direcionadas em aplicativos d

Nestas eleições, com a mudança nas regras da legislação eleitoral, não vai ser incomum - e nem ilegal - encontrar candidato trocando o chamado “santinho” e o banner pelo post no Facebook, Instagram e Twitter e pelas mensagens direcionadas em aplicativos de mensagens como o WhatsApp ou o Telegram.

O que pode ser bom, afinal, informação nunca é demais, sobretudo na hora de decidir pelos representantes políticos, mas também pode ser complicado se os que concorrem exagerarem na dose e caírem na vala comum do “overposting”. Uma reportagem publicada pela Agência Brasil na última semana traz especialistas afirmando que, de uma forma ou de outra, a internet terá peso decisivo nos dias 7 e 28 de outubro diante das urnas eletrônicas.

“O eleitor certamente não gostará de rolar o feed de notícias e só encontrar os posts de candidatos. Penso que deverá haver um pouco de tudo e, assim, discretamente, veicular as propostas. De forma breve, objetiva, para não cansar o eleitor”, avalia o professor Helvio Arruda, que coordena o Centro de Empreendedorismo & Inovação da Faci | Wyden.

Já o cientista político pela Universidade Federal do Pará (UFPA) Rafael Fontes trata a questão de forma mais aberta, lembrando que o pleito deste ano é para muitos cargos, totalizando seis votos: presidente, governador (a), dois senadores (as) e deputados (as) federais e estaduais. “O presidente da República faz campanha diferente da forma como faz um deputado estadual, por exemplo. Há uma boa diferença e isso se reflete na campanha tanto antes, nas ruas, quanto agora nas redes sociais. Depende muito da situação”.

Para Arruda, o “block” é inevitável a partir de agora, independentemente do ritmo da campanha. “Os bloqueios irão aumentar a partir do início da campanha on line, não há como evitar. Penso que a regulação das ações de divulgação política nas redes sociais deverá ser implementada o mais rapidamente possível. O eleitor precisa ter acesso a informações relevantes acerca da proposta de cada candidato”, pondera.

Rafael alerta para a importância, principalmente para quem coordena a parte de marketing das campanhas, de cercar o candidato de todo o conhecimento e benefícios que as ferramentas virtuais oferecem hoje.

APLICATIVOS - “Há diversos aplicativos e formas de você medir várias situações do fluxo de informações e não fazer algo que saia só da sua cabeça”, diz. “Outra situação é tentar uma atuação direcionada aos indecisos. Tentar, de alguma forma, traçar o perfil do eleitor. Se o candidato tende à esquerda, é para essa parcela de eleitores que ele deve falar. Quem tem uma queda mais para a direita pode não achar as ideias tão interessantes”, explica.

Postagens patrocinadas

A mesma reforma eleitoral sancionada no ano passado permitiu também o impulsionamento de publicações nas redes sociais, que nada mais são do que postagens patrocinadas. A liberação é condicionada a proibição de uso de perfis falsos e robôs, responsabilização pela remoção de conteúdo e direito de resposta pelo mesmo meio utilizado a quem se sentir ofendido pela publicação.

O cientista político Rafael Fontes não acredita que o patrocínio tenha um peso maior do que o que é orgânico dentro desse tipo de ambiente. “Talvez tenha menos valor que uma publicação orgânica, que nasce de um eleitor e viraliza. São mais valiosas, eu acredito. Acho que pode fazer, sim, mas eu acho que o mais valioso é criar algo mais orgânico, que surge naturalmente. Como antigamente os candidatos tinham suas pessoas que iam para a rua pedir voto e balançar bandeira, ele pode criar um ‘exército’ na rede com amigos, apoiadores gerais que podem ajudar. É uma boa tática”, destaca.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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